Portal ENSP - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Portal FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz
Início / Library / Press

Press

Em 2011, o sociólogo Gary Fooks e a pesquisadora de controle do tabagismo Silvy Peeters fizeram uma observação que dobrou como uma previsão agourenta: “… a responsabilidade social corporativa da indústria do tabaco prospera em regiões do mundo afetadas por desastres.”

Referência
Fonte: https://exposetobacco.org/news/ban-ti-csr/?utm_source=Stopping+Tobacco+Organizations+and+Products+%28STOP%29&utm_campaign=891101c19c-Stop_Newsletter_8.25.20&utm_medium=email&utm_term=0_a7474fe40f-891101c19c-379140421#utm_source=mailchimp&utm_medium=email&

 

Notícia que informa sobre a criação de um cigarro eletrônico "seguro". Além da divulgação do novo produto pela British American Tobacco, cientistas alegam que este cigarro é 95% mais seguro.

Referência

REILLY, Nichollas.Scientists develop ‘safe’ e-cigarette with freshtobacco. Metro, Inglaterra, 7 mar. 2016.Disponível em: http://metro.co.uk/2016/03/07/scientists-develop-safe-e-cigarette-with-fresh-tobacco-5738961/ Acesso em: 30 mar. 2016.

 

A extensão de estratégias usadas pela indústria do tabaco, naquele tempo e agora, de influenciar os processos políticos e legislativos, inclui conspirar com lobistas para promover decisões de interesse próprio acima das que servem ao bem comum. Evidências existentes sugerem, por exemplo, que em diversos países a indústria do tabaco tentou subestimar a posição do país na negociação da Convenção Quadro do Controle do Tabagismo (OMS) e continua tentando impedir a implementação do tratado.

Referência

MAMUDU, Hadii; HAMMOND, Ross; GLANTZ, Stanton. International trade versus public health during the FCTC negotiations, 1999-2003. Tobacco Control, Estados Unidos, 2011. Disponível em: http://tobaccocontrol.bmj.com/content/20/1/e3.full Acesso em 14 jan. 2015.

 

Em outubro de 2011, a diretora geral da OMS, Margaret Chan, acusou a indústriafumageira de usar processos judiciais para tentar subverter leis nacionais econvenções internacionais, visando conter a venda de cigarros. "É horrívelpensar que uma indústria conhecida por seus truques sujos tenha permissãopara desvirtuar algo que é claramente feito no melhor interesse do público".Chan disse, citando ações judiciais movidas pela indústria contra medidasantifumo na Austrália e Uruguai, que estas eram táticas intimidatórias", visandodemover outros países de seguirem seu exemplo. Ela prossegue: "A indústriafumageira pode contratar os melhores advogados e firmas de Relações Públicasque o dinheiro pode comprar. O dinheiro pode falar mais alto do que oargumento moral, ético ou de saúde pública e pode esmagar a mais gritanteevidência científica".

Referência

MACARAIG, Mynardo. WHO chief accuses 'big tobacco' of dirty tricks.MedicalXpress, 10 out. 2011. Disponível em: http://medicalxpress.com/news/2011-10-chief-accuses-big-tobacco-dirty.html.Acesso em: 25 fev. 2015.

 

Os tais "programas educativos", no entanto, não estão apenas encontrando uma forma de entrar em escolas. Eles devem ser entendidos como parte de esforços elaborados de responsabilidade social corporativa, visando criar uma boa disposição do público e das autoridades acerca das suas atividades. Essencialmente, como revelou um documento da Philip Morris datado de 1993, ir a público com uma campanha para desestimular o hábito de fumar entre os jovens serve para posicionar a indústria como "cidadã corporativa atuante", em um esforço para evitar posteriores ataques pelo movimento antitabagista.

Referência

LEIBER, Cathy. Youth campaign for Latin America. Philip Morris International, Estados Unidos, 23 set. 1993. Disponível em: https://industrydocuments.library.ucsf.edu/tobacco/docs/#id=ngbd0110 Acesso em: 25 nov. 2014.

 

A extensão de estratégias usadas pela indústria do tabaco, naquele tempo e agora, de influenciar os processos políticos e legislativos, inclui conspirar com lobistas para promover decisões de interesse próprio acima das que servem ao bem comum. Evidências existentes sugerem, por exemplo, que em diversos países a indústria do tabaco tentou subestimar a posição do país na negociação da Convenção Quadro do Controle do Tabagismo (OMS) e continua tentando impedir a implementação do tratado.

Referência

LEE, Sungkyu; LING, Pamela; GLANTZ, Santon. The vector of the tobacco epidemic: tobacco industry practices in low and middle-income countries. Cancer Causes and Control, v. 23 (Suppl. 1), p. 117-29, 2012. Disponível em: http://download.springer.com/static/pdf/143/art%253A10.1007%252Fs10552-012-9914-0.pdf?auth66=1421839866_2a6fe175af32127960d4cd7359393e17&ext=.pdf Acesso em: 21 jan. 2015.

 

Texto informativo sobre o setor do tabaco, nas áreas da Asia e Oceania

Referência

TOBACCO MANUFACTURES ASSOCIATION.Asian and Oceania. Estados Unidos, 18 nov. 1999. Disponível em: https://idl.ucsf.edu/tobacco/docs/#id=gfpd0016.Acesso em: 14 jan. 2016.

 

Relatório de atuação das indústrias de tabaco, tendo como foco a aplicação de táticas publicitárias e de marketing nos países: Estados Unidos, Índia, Brasil e Argentina.

Referência

DIMON. country profiles & tobacco situation reports. DIMON, Estados Unidos, jun. 1998.

 

Documento anual das industrias de tabaco, relacionando os produtos existentes no mercado e como os mesmos são divulgados (modelos de embalagem, propagandas em diversas mídias e afins).

Referência

TOBACCO Retailers almanac: anual industry directory. Tobacco Institute, Estados Unidos,Disponível em: http://beta.industrydocuments.library.ucsf.edu/tobacco/docs/#id=qsnv0041 Acesso em: 28 abr. 2015.

 

Almanaque sobre tabaco

Referência

TOBACCO Retailers Almanac.Tobacco Institute; Roswell Park Cancer Institute,1997. n. 61. Disponível em: https://idl.ucsf.edu/tobacco/docs/#id=qsnv0041.Acesso em: 5 nov. 2014.

 

Pages