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mortalidade

18/10/2017

Como várias outras “plantas ritualísticas”, o tabaco, no início da civilização, não era objeto de consumo de massa, mas algo sagrado: seu uso era prerrogativa exclusiva dos sacerdotes. Já ao redor de 1000 a.C., segundo arqueólogos, os sacerdotes maias e astecas sopravam a fumaça do tabaco em direção aos pontos cardeais. Seu objetivo era entrar em contato com as divindades do Norte, Sul, Leste e Oeste e fazer-lhes a oferenda do tabaco. A nuvenzinha do tabaco, “imaterial”, exatamente como deveria ser uma entidade espiritual, era um importante instrumento religioso.

Referência

TABACO: História de um vício mortal. Revista Planeta, São Paulo, 18 out 2017. Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/tabaco-historia-de-um-vicio-mortal/. Acesso em: 10 jul 2024.

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/tabaco-historia-de-um-vicio-mortal/

 

18/08/2000

O trabalho a seguir reflete o interesse (e a grande preocupação) do autor com aquela que é a principal causa de morbi-mortalidade prevenível no Rio Grande do Sul e no mundo: o tabagismo. Ao longo do período de doutorado sanduíche em Pneumologia da UFRGS e de Epidemiologia em Câncer da Johns Hopkins University (JHU), sob a orientação dos professores Dr. João Carlos Prolla e Dra. Kathy Helzlsouer (JHU), foram ou serão publicados os artigos aqui apresentados em conjunto, em forma de tese, dado a estreita relação que guardam entre si. Em essência, o tabagismo é apresentado como o nosso problema de saúde pública número 1, responsável por cerca de 10% do total de óbitos no RS (parte I). A seguir, explorando a controvérsia quanto ao papel do tabagismo em outro importantíssimo problema de saúde pública, o câncer de mama, são discutidos os aspectos etiológicos dessa neoplasia, particularmente, quanto à exposição ativa ou passiva ao fumo (parte II). Nessa linha, um estudo original de epidemiologia molecular sobre enzimas que metabolizam agentes carcinogênicos sugere uma suscetibilidade aumentada das mulheres fumantes na pós-menopausa com genótipo acetilador lento ao câncer de mama (parte III). A nível de saúde pública, a informação e educação sobre o controle do tabagismo são essenciais. Especificamente, o treinamento de estudantes de medicina, médicos e outros profissionais de saúde é discutido. O conhecimento, crenças e atitudes dos estudantes de medicina da UFRGS sobre tabagismo foram avaliados. Os dados obtidos poderão ser úteis na implementação de um componente formal no currículo médico quanto ao controle do tabagismo (parte IV). Conceitos comportamentais fundamentais e modelos de intervenção mínima referentes ao tratamento da dependência à nicotina são descritos na parte V que é dirigida aos profissionais de saúde. Em continuidade, aspectos básicos do controle e, particularmente, da prevenção do câncer são descritos em linguagem leiga voltada para a comunidade em geral. O tabagismo é enfocado prioritariamente; passos essenciais da cessação do fumo são abordados em detalhe (parte VI). Finalmente, possíveis direções e estratégias futuras a serem desenvolvidas a um nível local são comentadas (parte VII).

Referência

TABACO & saúde: contribuições à epidemiologia e à educação em controle do tabagismo. Lume, Rio Grande do Sul, 18 ago 2000. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/16843. Acesso em: 21 jun 2024.

Fonte: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/16843

 

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