Durante a Sétima Conferência das Partes (COP7) em 2016, o Secretariado da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) / Organização Mundial da Saúde (OMS), estabeleceu que as Partes criassem Centros de monitoramento da indústria do tabaco (observatórios) e centros de compartilhamento de conhecimento com o objetivo de facilitar a implementação do tratado e, recomendaram que as Partes intensificassem ações multissetoriais e a cooperação, a fim identificar as atividades da indústria do tabaco em detrimento das iniciativas de controle do tabaco.
Como ponto de partida, o observatório brasileiro optou em buscar documentos e informações relacionadas as seguintes manobras ou estratégias:
- Captura por parte da indústria de processos políticos ou legislativos;
- Exagerar sua importância econômica;
- Manipular a opinião pública para ganhar respeitabilidade;
- Fabricar apoio por meio de grupos de fachada: as empresas de tabaco muitas vezes utilizam organizações, pessoas ou grupo de pessoas para defenderem seus interesses como por exemplo grupos de fachada que apoiam o uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs); ou que apoiam iniciativas anticorrupção e antifalsificação ou que apoiam a Agenda do ODS 2030, entre outro;
- Depreciar pesquisas científicas;
- Intimidar governos com ameaças de litígio.
Categoria FAQ: