“À luz dos conhecimentos atuais” era uma das frases preferidas da saudosa Professora Esther de Camargo Fonseca Moraes, pioneira na implantação da Toxicologia no Brasil, quando manifestavamos as incertezas sobre a toxicidade das substâncias ou sobre os efeitos nocivos produzidos por sua interação com o organismo ou, até, na metodologia analítica necessária para obtenção do conhecimento.
Fazer comunicações científicas nunca foi muito fácil pois pressupõe um conhecimento conceitual e evolutivo do processo de desenvolvimento da ciência em todos os seus aspectos. Quando o assunto diz respeito ao uso de drogas falhamos ainda mais devido ao preconceito e ao envolvimento com questões morais e políticas. Há um descompasso entre a ciência e o senso comum.