A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) foi construída por meio da união da classe agrícola gaúcha em torno de um ideal: representar e defender os interesses do produtor rural. O trabalho e a seriedade da entidade garantem o reconhecimento nacional da Federação. Especialmente pela sua participação nos principais momentos políticos que envolvem o setor primário da economia gaúcha.
Composta por 138 sindicatos rurais, divididos em 13 regionais que abrangem todo o Rio Grande do Sul, a Farsul tem na sua composição diretiva produtores de todo estado, independente de tamanho de propriedade ou de cultura produzida. Essa estrutura plural, solidificada ao longo das décadas, garantiu o apoio integral da classe e o desenvolvimento da Federação, ao ponto de ser uma das mais importantes entidades representativas do país.
Em suas décadas de história, centenas de produtores passaram pelo quadro diretivo da Farsul. Representantes da diretoria ocuparam o ministério da Agricultura, cadeiras no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa, secretarias de estado, prefeituras, câmaras de vereadores e entidades diversas ligadas ao agronegócio.
De dentro de sua estrutura surgiram importantes entidades para a sociedade gaúcha como o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), a Cooperativa Sul-rio-grandense de Carnes, o Instituto Sul-rio-grandense de Carnes (Instucarnes), a Associação de Criadores de Cavalos Crioulos, o movimento citeano e a Federacites, a Federação das Cooperativas de Produtores de Trigo, a Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI), o CTG 35 e, mais tarde, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), além de associações de raças. A Federação ocupa cargos de representação em mais de 50 conselhos, sejam eles de consumidores de energia, preservação do meio ambiente, entidades de ensino e de pesquisas, estradas, entre outros.
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