Este Relatório de Progresso Global de 2021 sobre a Implementação da Convenção-Quadro da OMS sobre O Controle do Tabaco é o nono de uma série de relatórios elaborados desde a entrada em vigor do Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (OMS FCTC) em 27 de fevereiro de 2005. O relatório foi desenvolvido enquanto a comunidade global lutava contra a doença coronavírus 2019 (COVID-19), a pandemia mais séria em mais de um século. Está sendo publicado em um momento em que o tabaco mais uma vez se mostrou mortal, não apenas por si só, mas também aumentando a morbimortalidade relacionada ao COVID-19, que é causada pela severa síndrome respiratória aguda coronavírus 2. A pandemia de COVID-19 afetou a saúde sistemas e economias em todo o mundo, com muitos hospitais e clínicas lutando para sustentar operações durante uma pandemia que ceifou mais de 4,3 milhões de vidas em todo o mundo.
2021 GLOBAL Progress Report: on Implementation of the WHO Framework Convention on Tobacco Control. Framework Convention
on Tobacco Control, [s.l.]. 2021. 196p.
Centenas de vidas perdidas diariamente, graves danos econômicos e fortes impactos na saúde pública. Ainda que ao ler tais frases o primeiro pensamento possa remeter à pandemia do novo coronavírus, elas também retratam cirurgicamente o rastro de destruição da indústria do cigarro no Brasil.
SIM, a indústria do cigarro ainda sufoca os cofres públicos. E não quer pagar por isso. Carta Capital, São Paulo, 3 set 2021. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/o-joio-e-o-trigo/sim-a-industria-d.... Acesso em: 24 jun 2024.
Bulletin eight published by the Center for Studies on Tobacco and Health of the Sergio Arouca National School of Public Health of the Oswaldo Cruz Foundation (Cetab/Ensp/Fiocruz). This edition comprises an editorial signed by Vera Luiza da Costa e Silva; opinion: the use of hookah in Brazil, by Andréa Reis Cardoso; interview with Eric Diego Barioni; and the radar section, with the latest reports.
WHO is child labor on tobacco farms good for?? [bulletin EIGHT]. Cetab/Ensp/Fiocruz, Rio de Janeiro, n. 8, 9 ago. 2021.
Boletim oito publicado pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Cetab/Ensp/Fiocruz). Esta edição é composta por um editorial assinado por Vera Luiza da Costa e Silva; opinião: o uso de narguilé no Brasil, por Andréa Reis Cardoso; entrevista com Eric Diego Barioni; e a seção de radar, com os últimos informes.
O TRABALHO infantil nas lavouras de tabaco faz bem a quem? [boletim OITO]. Cetab/Ensp/Fiocruz, Rio de Janeiro, n. 8, 9 ago. 2021.
Anualmente, no Dia Mundial sem Tabaco, o INCA promove e articula uma grande comemoração nacional sobre o tema com as secretarias estaduais e municipais de saúde e de educação dos 26 Estados e Distrito Federal e com outros setores do Ministério da Saúde e do governo federal que integram a Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT/OMS). O tabagismo é uma doença causada pela dependência química da nicotina. Oferecer tratamento aos que desejam parar de fumar é uma importante estratégia de controle do tabagismo. A pandemia de Covid-19 pode ser um estímulo para o cuidado com a saúde, incluindo a cessação do tabagismo. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar assim como a capacidade pulmonar, deixando a pessoa menos vulnerável a inúmeras doenças, dentre elas, a Covid-19.
COMPROMETA-SE a parar de fumar. INCA, Rio de Janeiro, 31 maio 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/campanhas/dia-mundial-sem-tabaco/2021/comprometa.... Acesso em: 31 maio 2021.
Introdução: Estudos têm mostrado resultados conflitantes em relação ao efeito do tabagismo no desfecho de pacientes com doença coronavírus em 2019 (COVID-19). Nesta meta-análise, examinamos sistematicamente a associação entre tabagismo e mortalidade em COVID-19.
Método: O banco de dados PubMed foi pesquisado em busca de artigos relevantes. Os critérios de inclusão foram os seguintes: (1) estudos de coorte ou estudos de série de casos; (2) a população do estudo incluiu indivíduos com infecção confirmada por COVID-19; (3) o status de tabagismo foi relatado, independentemente se era atual ou no passado; e (4) a mortalidade entre fumantes foi relatada no estudo ou poderia ser calculada e comparada com não fumantes. As taxas de mortalidade foram combinadas usando um modelo de efeitos aleatórios. A razão de risco (RR) e seu intervalo de confiança (IC) de 95% também foram calculados usando o mesmo modelo. Outra meta-análise foi realizada para avaliar a diferença na mortalidade entre fumantes e ex-fumantes.
Resultados : Dez estudos com um total de 11.189 pacientes foram incluídos. A mortalidade entre os fumantes foi de 29,4% em comparação com 17,0% entre os não fumantes. RR foi 2,07 (IC 95%: 1,59, 2,69). Com base na análise de quatro estudos (532 pacientes), não houve diferença no risco de mortalidade entre fumantes atuais e ex-fumantes (RR: 1,03; IC de 95%: 0,75, 1,40).
Conclusões: O tabagismo, atual ou passado, está associado a maior mortalidade em pacientes com COVID-19. A mortalidade entre os fumantes atuais foi cerca de 50% maior do que os ex-fumantes, mas a diferença não foi estatisticamente significativa.
Um dos setores mais importantes da economia de Santa Cruz do Sul, a indústria fumageira nunca chegou a interromper suas atividades em função da pandemia, mas teve de transformar drasticamente a rotina de trabalho para adaptar-se aos protocolos de distanciamento e higiene exigidos pelo Poder Público. A Gazeta do Sul conversou com quatro das principais empresas do ramo e foi conhecer uma das usinas de processamento de tabaco para ver de perto como essas mudanças funcionam na prática.
Reduzir preço para competir com o contrabando é quase um suicídio para o cigarro legal. É o que defende o economista da RC Consultores, Marcel Caparoz, que acompanha o setor desde 2019 e que em 2020 debruçou-se sobre o cenário atípico criado pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
Dados apurados durante o período de fechamento de fronteiras, para impedir a cirulação do vírus, apontam que o preço do cigarro ilegal subiu 17%, favorecendo o mercado formal. Além disso, houve crescimento de 13% do mercado legal o que aponta a substituição da oferta do produto contrabandeado.
CIGARRO legal não vai ganhar do ilegal em guerra de preço, afirma economista. Olá Jornal, Rio Grande do Sul, 17 abr 2021. Disponível em: http://olajornal.com.br/cigarro-legal-nao-vai-ganhar-do-ilegal-em-guerra.... Acesso em: 28 jun 2024.
Pesquisa realizada na Unoeste tem apoio da Fapesp e reforça a importância de programas especializados para tratamento do tabagismo
À frente da pesquisa: Bruna Medina, aluna da Fisioterapia, com a professora doutora Ana Paula Freire (Foto: Ector Gervasoni)
Será que a pandemia da Covid-19 alterou o perfil do consumidor de tabaco e derivados, como cigarrilhas, narguilé, entre outros? Esse é o questionamento da pesquisa realizada na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), envolvendo os cursos de Fisioterapia e Medicina dos campi de Presidente Prudente e Guarujá. Apesar de o tabagismo ser fator de risco para infecção e complicações da Covid-19, dentre os resultados do estudo estão: 44,26% reportaram aumento do consumo e a pandemia não foi um fator decisivo para os entrevistados abandonar o cigarro. Constatações que reforçam a importância de programas especializados para tratamento do tabagismo, assim como o já realizado na universidade.
ESTUDO traz dados sobre consumo de tabaco na pandemia. SEGS, São Paulo, 12 abr 2021. Disponível em: https://www.segs.com.br/educacao/284578-estudo-traz-dados-sobre-consumo-.... Acesso em: 17 jun 2024.