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doenças associadas ao tabagismo

21/05/2022

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) conquistaram de vez o público mais jovem, seja por meio do comércio informal ou até mesmo expostos nas vitrines das bancas de jornal. Condenando esse cenário, as principais entidades médicas brasileiras lutam para alertar a sociedade sobre os perigos causados pelos “vaporizadores”. 

Fonte: https://revistaoeste.com/brasil/mito-cigarro-eletronico-esconde-perigos-a-saude/

 

20/05/2022

O uso de cigarros eletrônicos pode ser proibido no Paraná. É isso que prevê um projeto de lei em tramite na Assembleia Legislativa, que pede também o fim da comercialização, da importação ou a produção de dispositivos eletrônicos para fumar. A autoria é do deputado Doutor Batista (União). O principal argumento é de que os dispositivos emitem substâncias tóxicas e cancerígenas.

O cigarro eletrônico funciona sem a queima de tabaco e com a vaporização de uma essência em forma líquida, que pode ser ou não à base de nicotina. Diferentemente do fumo tradicional, que precisaria da combustão, o equipamento funciona à bateria.

O médico pneumologista e professor universitário, Eric Banholzer, alerta que os eletrônicos passam uma falsa impressão de não fazer mal para a saúde.

Fonte: https://bandnewsfmcuritiba.com/cigarros-eletronicos-podem-ser-proibidos-no-parana/

 

04/04/2022

Tire suas dúvidas sobre os DEFs / cigarros eletrônicos a partir das informações de alguns órgãos do governo federal envolvidos nas políticas de controle do tabaco no Brasil

Referência

 

11/02/2022

A americana Juliet Roberts, 18 anos, foi entubada por quatro dias após ser hospitalizada com falta de ar causada pelo uso de vape. A jovem usava o cigarro eletrônico desde os 14 anos e, segundo os médicos, o produto causou danos permanentes em seus pulmões.

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/aos-18-jovem-e-entubada-por-complicacoes-do-uso-de-cigarro-eletronico

 

31/05/2021

Neste Dia Mundial sem Tabaco (31/5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um apelo aos usuários de tabaco em tempos de pandemia: “Comprometa-se a parar de fumar”. A escolha do tema para 2021, de acordo com a entidade, está relacionada ao fato de o tabaco matar mais de 8 milhões de pessoas por ano, e, conforme revelam estudos científicos, os fumantes possuírem maior risco de desenvolver doença grave e morte por Covid-19 do que os não fumantes. A campanha apoiará, pelo menos, 100 milhões de pessoas na tentativa de parar de fumar.

Fonte: http://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51517

 

08/03/2021

No mundo, 200 milhões de mulheres fumam e, 2 milhões morrem por causa do tabagismo, todos os anos, sendo que 71% destas mulheres vivem em países de baixa e média renda. Documento apresenta os inúmeros maléfícios da indúsitra do tabaco ao público feminino.

Referência

WOMEN and the Tobacco Industry. STOP: Stopping Tobacco Organizations & Products. Estados Unidos, 8 mar. 2021. Disponível em: https://ggtc.world/dmdocuments/Women%20and%20the%20Tobacco%20Industry%20.... Acesso em: 8 mar. 2021.

 

07/10/2020

A prevalência do tabagismo no Brasil reduziu sobremaneira nas últimas décadas, mas o país ainda tem uma elevada carga de doença associada a este fator de risco. O objetivo deste trabalho foi estimar a carga de mortalidade, morbidade e custos para a sociedade associada ao tabagismo em 2015 e o potencial impacto gerado em desfechos de saúde e para a economia a partir do aumento de preços dos cigarros por meio de impostos. Foram desenvolvidos dois modelos: o primeiro é um modelo matemático baseado em uma microssimulação probabilística de milhares de indivíduos usando-se coortes hipotéticas que considerou a história natural, custos e a qualidade de vida destes indivíduos. O segundo é um modelo de impostos aplicado para estimar o benefício econômico e em desfechos de saúde de diferentes cenários de aumento de preços em 10 anos. O tabagismo foi responsável por 156.337 mortes, 4,2 milhões de anos de vida perdidos, 229.071 infartos agudos do miocárdio, 59.509 acidentes vasculares cerebrais e 77.500 diagnósticos de câncer. O custo total foi de R$ 56,9 bilhões, dos quais 70% corresponderam ao custo direto associado à assistência à saúde e o restante ao custo indireto devido à perda de produtividade por morte prematura e incapacidade. Um aumento de 50% do preço do cigarro evitaria 136.482 mortes, 507.451 casos de doenças cardiovasculares, 64.382 de casos de câncer e 100.365 acidentes vasculares cerebrais. O benefício econômico estimado seria de R$ 97,9 bilhões. Concluiu-se que a carga da doença e econômica associada ao tabagismo é elevada no Brasil e o aumento de impostos é capaz de evitar mortes, adoecimento e custos para a sociedade.

Referência

PINTO, Marcia et al. Carga do tabagismo no Brasil e benefício potencial do aumento de impostos sobre os cigarros para a economia e para a redução de mortes e adoecimento. Cad. Saúde Pública, vol. 35, n. 8, p. 1-18, 2019.