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política controle do tabaco

25/11/2023

Desde seu surgimento no mercado, o cigarro eletrônico tem sido objeto de diversos estudos que avaliam os impactos do uso prolongado na saúde dos consumidores. Embora ainda seja um tema sensível no Brasil, uma vez que sua venda é proibida desde 2009, a lista de países que regulamentaram o cigarro eletrônico e o reconhecem como um importante instrumento para políticas de controle do uso de tabaco e redução de danos à saúde só cresce — já são mais de 80 países, incluindo Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Suécia, Nova Zelândia, todos os países da União Europeia, entre outros.

Fonte: https://agazetanews.com.br/noticia/saude/202389/estudos-mostram-que-cigarro-eletronico-pode-ajudar-a-parar-de-fumar

 

22/11/2023

No próximo sábado (25) acontece o 1º Simpósio Brasileiro Multidisciplinar de gestão de danos: Educação e Controle (SBGMD). O evento, que será realizado no Guarujá (SP), traz médicos e cientistas que deverão debater o uso do cigarro eletrônico no controle de danos e na redução do tabagismo.

O encontro parte da premissa de que o uso de “vapes”, como também são conhecidos os cigarros eletrônicos, é prejudicial à saúde. No entanto, os painéis do evento devem dividir pareceres científicos e dados internacionais que mostram o uso dessa prática aplicada em propostas de controle de danos, além de trazer um enfoque na educação e no controle do tabagismo.

Fonte: https://cultura.uol.com.br/noticias/62750_cigarro-eletronico-medicos-e-cientistas-debatem-sobre-uso-de-vapes-no-controle-de-danos-e-reducao-do-tabagismo.html

 

07/08/2023

Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que 5,6 bilhões de pessoas – 71% da população mundial – estão atualmente protegidas por pelo menos uma política de boas práticas em controle de tabaco – cinco vezes mais do que em 2007. Nos últimos 15 anos, desde que as medidas MPOWER da OMS para controle do tabaco foram introduzidas no mundo, as taxas de tabagismo caíram. Sem essa redução, estima-se que poderia haver 300 milhões de fumantes a mais no mundo hoje. O relatório da OMS sobre a epidemia global do tabaco, que conta com o apoio da Bloomberg Philanthropies, está focado em proteger o público do fumo passivo, destacando que 40% dos países agora possuem locais públicos fechados completamente livres de fumo. 

Referência

SETE em cada 10 pessoas estão protegidas por pelo menos uma medida de controle do tabaco. OPAS, [s.l.], 31 jul. 2023. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/31-7-2023-sete-em-cada-10-pessoas-estao.... Acesso em: 8 ago. 2023. 

 

22/03/2023

O tabaco tem sido tema constante no Vale do Rio Pardo, em virtude da preparação para a COP 10, que vai ocorrer no Panamá. Se por um lado lideranças políticas destacaram a importância da produção para a cadeia produtiva, os desafios para o stor causam preocupação. O evento global discutirá medidas para o controle do tabaco e consumo de cigarros.

Referência

GAIS, Ricardo. Teremos vários desafios na cadeia produtiva do tabaco, afirma presidente do SindiTabaco. Gaz, Rio Grande do Sul, 22 mar. 2023. Disponível em: https://www.gaz.com.br/teremos-varios-desafios-na-cadeia-produtiva-do-ta.... Acesso em: 26 maio 2023.

 

04/04/2022

Tire suas dúvidas sobre os DEFs / cigarros eletrônicos a partir das informações de alguns órgãos do governo federal envolvidos nas políticas de controle do tabaco no Brasil.

Referência

PERGUNTAS e Respostas sobre os DEFs / cigarros eletrônicos. CETAB, Rio de Janeiro, 4 abr 2022.

 

08/03/2022

As indústrias de tabaco patrocinam iniciativas de mulheres para "limpar" sua imagem e pressionam legisladores para minar as políticas de controle do tabaco que protegem as mulheres, com o objetivo de aumentar as vendas e os lucros de seus produtos.  Nos últimos anos, a indústria do tabaco afirma que seu patrocínio de programas para mulheres é um esforço para promover aspectos inerentes as diretrizes de Saúde Pública, o que é enganoso.

Referência

LAS mujeres y la industria tabacalera. STOP: A Global Tobacco Industry Watchdog. [s.l.], 2022. 11p.

 

15/02/2022

Ligado aos interesses da indústria do fumo, o deputado federal Marcelo Moraes (PTB-RS) admitiu, em vídeo, ter participado de uma articulação para dar fim à Conicq, a Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco.

Moraes afirmou ter sido “uma das pessoas que promoveu uma reunião, logo no início do governo, para que houvesse a extinção” da instância governamental que, há 18 anos, tem sido chave para a política de controle do tabagismo no Brasil.

Referência

MATHIAS, Maíra. Deputado vice-líder de Bolsonaro confessa ter “combinado” com Onyx extinção de colegiado antitabaco. O Joio e o Trigo, [s.l.], 15 fev. 2022. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2022/02/deputado-vice-lider-de-bolsonaro-con.... Acesso em: 6 mar. 2023.

 

14/12/2021

Para encerrar o ano de 2021, o Observatório para o Monitoramento das Estratégias da Indústria do Tabaco do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Fiocruz selecionou 10 estratégias de interferência da indústria do tabaco sobre as políticas publicas no Brasil que geraram mais notícias na mídia. Da mesma forma, elencamos as “TOP 10” iniciativas promovidas pelos profissionais envolvidos no controle do tabagismo para expor a agenda da indústria do tabaco e a relevância do cumprimento do artigo 5.3 .

Referência

TOP 10 estratégias da Indústria do Tabaco no Brasil em 2021 / TOP 10 iniciativas para promover o controle do tabaco no Brasil em 2021. Cetab/Ensp/Fiocruz, Rio de Janeiro, 14 dez. 2021. 9p.

 

31/03/2021

A Política Nacional de Controle do Tabaco teve sua origem em ações depreendidas pelo governo federal na década de 1980 e hoje é reconhecida como uma política pública exitosa e contribui positivamente para indicadores de saúde. A política regulatória da produção, propaganda e consumo de tabaco no Brasil resultou do aprendizado social difundido por comunidades epistêmicas no plano internacional e nacional. No entanto, grupos afetados diretamente pela política regulatória têm exercido a opção do veto político. O objetivo da dissertação é descrever e analisar a dinâmica organizacional da Câmara Setorial do Tabaco, que pertence ao Ministério da Agricultura, e descrever a atuação de atores políticos afetados por políticas de controle do tabaco de difusão multilateral. Para isso, foi realizada pesquisa documental e revisão bibliográfica acerca do controle do tabaco no Brasil, atores (players) envolvidos e Câmara Setorial do Tabaco. Em seguida, procedeu-se com a coleta e organização dos dados e posteriormente com a análise das atas. Os referenciais teóricos e metodológico foram os relativos às comunidades epistêmicas, veto players, incrementalismo e neo-institucioonalismo. Os resultados apontam para o sucesso da política de controle do tabaco no Brasil, com apoio da comunidade epistêmica e diante da resistência de atores que defendem a fumicultura. A Câmara Setorial do Tabaco é composta prioritariamente por atores que defendem a cadeia produtiva do tabaco. Conclui-se que a política de controle do tabaco no Brasil, assim as medidas para políticas de desigualdades e de inclusão seguiu em um movimento incremental. Em determinado momento, as ações governamentais de controle do tabaco passaram a ocorrer em outro ritmo, mais lento. A Câmara Setorial do Tabaco é uma reação à Convenção-Quadro e uma violação ao seu artigo 5.3. Suas atas refletem a articulação para, ao cumprir seu objetivo, impedir o avanço da PNCT. A comunidade epistêmica brasileira tem contribuído com a proteção de que os interesses das empresas de tabaco e de seus aliados prevaleça. Nos últimos anos, a produção de novas e relevantes medidas de controle do tabaco sofreu impacto e registrou declínio significativo. Assim, o contexto político brasileiro no qual as medidas de controle do tabaco foram discutidas e vetadas é favorecido pelo enfraquecimento dos processos bilaterais.

Referência

PINHO, Mariana Coutinho Marques de. Câmara Setorial do Tabaco como veto player da Política Nacional de Controle do Tabaco. 2021. 109 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.

Fonte: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48400

 

18/11/2020

O Índice Regional de Interferência da Indústria do Tabaco para a América Latina oferece uma visão geral da forma em que os países estão aplicando as Diretrizes para o Artigo 5.3 do CMCT, vinculando a proteção das políticas do controle do tabaco contra a interferência da indústria do tabaco.

Referência

ÍNDICE Regional da interferência da indústria do tabaco: Implementação do artigo 5.3 do Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS nos países da América Latina, 2020. STOP, [s.l.], 17 nov. 2020. Disponível em: https://actbr.org.br/post/indice-regional-industria-do-tabaco/18709/. Acesso em: 18 nov. 2020.

 

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