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Valeska Carvalho Figueireido

09/08/2022

O objetivo do estudo corrente foi estimar o consumo de cigarros ilegais com base em dois métodos: (a) análise de maços de cigarros descartados nas ruas em cinco capitais escolhidas por sua importância geopolítica ou pelo histórico de elevado nível de contrabando de cigarros (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande e João Pessoa); (b) pesquisa individual domiciliar com entrevistas face-a-face de fumantes de 18 anos ou mais, homens e mulheres, com diferentes níveis de escolaridade, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Além de trazer novas estimativas, o estudo ampliou o conhecimento sobre o tema com a identificação de algumas características do mercado ilegal, como nome de marcas, país de origem e preços varejistas, assim como variações regionais no tamanho do mercado e nas marcas comercializadas.

Referência

DROPE, Jeffrey et al. Consumo de cigarros ilegais em cinco cidades brasileiras. Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fiocruz. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2022. 98p.

 

30/06/2022

O estudo Construção compartilhada de soluções locais visando a ampliação da efetividade das políticas de prevenção de fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis nas Regiões de Saúde do Estado de São Paulo foi desenvolvido através de uma parceria entre a Divisão de Doenças Crônicas e Não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES/SP e o Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo principal do estudo foi identificar oportunidades e obstáculos e propor estratégias custo-efetivas para a política de promoção da saúde no Estado de São Paulo a partir de metodologia participativa.

Referência

FIGUEIREDO, Valeska et. all.. Construção compartilhada de soluções locais visando a ampliação da efetividade das políticas de prevenção  de fatores de risco  de doenças crônicas não transmissíveis  nas regiões de saúde do Estado de São Paulo. Cetab/Ensp/Fiocruz, Rio de Janeiro, 2019. 190p.

 

31/05/2021

Neste Dia Mundial sem Tabaco (31/5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um apelo aos usuários de tabaco em tempos de pandemia: “Comprometa-se a parar de fumar”. A escolha do tema para 2021, de acordo com a entidade, está relacionada ao fato de o tabaco matar mais de 8 milhões de pessoas por ano, e, conforme revelam estudos científicos, os fumantes possuírem maior risco de desenvolver doença grave e morte por Covid-19 do que os não fumantes. A campanha apoiará, pelo menos, 100 milhões de pessoas na tentativa de parar de fumar.

Referência

NO 31 de maio, OMS reforça importância da cessação do tabagismo. ENSP, Rio de Janeiro, 31 mai 2021. Disponível em: http://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51517. Acesso em: 17 jun 2024.

Fonte: http://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51517

 

28/02/2018

O artigo apresenta um balanço da política brasileira de controle do tabaco de 1986 a 2016, baseando-se em contribuições dos referenciais da economia política e da análise de políticas públicas. A institucionalização do controle do tabaco no país foi marcada por mudanças mais gerais da política de saúde e por eventos específicos relacionados ao tema. A liderança brasileira no cenário internacional, a sólida estruturação da Política Nacional de Controle do Tabaco e o papel da sociedade civil e dos meios de comunicação contribuíram para o sucesso do controle do tabaco no Brasil. No entanto, persistem desafios relacionados à diversificação de produção em áreas plantadas de fumo, ao comércio ilícito, à interferência da indústria do fumo e à sustentabilidade da Política. O estudo reforça a relevância de serem consideradas, na análise de políticas de saúde complexas, as relações entre contexto internacional e nacional e a articulação entre diferentes setores e atores governamentais e não governamentais. A continuidade e a consolidação da política de controle do tabaco dependem da persistência de um marco institucional amplo que norteie a atuação do Estado na proteção social, consoante com as diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Referência

PORTES, Leonardo Henriques Portes; MACHADO, Cristiani Vieira; TURCI, Silvana Rubano Barretto. A Política de Controle do Tabaco no Brasil: um balanço de 30 anos. Ciências e Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 6, p.,1837-1848, 2018. Saúde  Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-8123-csc-23-06-1837.pdf. Acesso em: 29 mar. 2021.