A Philip Morris Brasil (PMB) é a terceira fumageira a definir, publicamente, percentual de reajuste para o valor a ser pago ao produtor pelo tabaco na safra 2021/22. Em anúncio veiculado quarta-feira, na Gazeta do Sul, a empresa apontou acréscimo de 25% na tabela, de forma não linear. Destacou estar acima do custo de produção, conforme apurado por auditoria externa.
a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS) e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais iniciaram uma mobilização para que as indústrias antecipem a comercialização do produto. “Com os últimos acontecidos, nossos agricultores estão descapitalizados, a última safra não foi tão boa. Sem contar que a cura do tabaco está adiantada, em visto à estiagem na safra passada, os nossos produtores se anteciparam e plantaram o tabaco antes”, complementa o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva.
Se a reforma tributária em debate no Congresso Nacional for aprovada sem mudanças, o contrabando de cigarros no Brasil deve aumentar de 57% para até 90% do mercado nacional. O alerta foi feito pelo presidente da Câmara Setorial do Tabaco e diretor da Afubra, Romeu Schneider, durnte reunião virtual promovida pela Frente Parlamentar da Agricultura Familiar (FPAF), nesta quarta-feira 16.
Articulador do debate, o presidente da FPAF, deputado Heitor Schuch (PSB/RS) manifestou preocupação com o Projeto de Lei 3.887/2020, enviado à Câmara, e com as consequências do aumento de impostos em toda a cadeia produtiva do tabaco. “Vai favorecer o comércio ilegal, reduzir a arrecadação e o número de postos de trabalho e, consequentemente, atingir a produção e o fumicultor”, criticou Schuch.
CARLOS JOEL DA SILVA - Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul - Fetag/RS1
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2 Secretario da Afubra