A notícia discorre sobre a atuação da Foundation for a Smoke-Free World, patrocinada pela Philip Morris, onde há programa de bolsas de estudos (Bolsa CoHEAR) alocado na Universidade de Catânia na Itália, em que atua o conhecido médico Riccardo Polsa que esteve aqui no Brasil em 2017 em debates promovidos pela PUC-Rio, UERJ e Folha de São Paulo, falando sobre redução de danos e o uso do IQOS.
MENNITTI, Barbara. Incriminating ecig no matter what is becoming a new national sport. Coehar, Itália, 20 ago. 2020. Disponível em: Acesso em: 16 set. 2020.
Comissões da Alepe analisam proibição de cigarro eletrônico em espaços coletivos.O uso de cigarros eletrônicos em espaços coletivos, tanto públicos como privados, poderá ser proibido por lei. É o que pretende uma proposição do deputado Romero Sales Filho (PTB) que será votada, nesta quarta (19), pelas Comissões de Saúde e de Administração Pública da Alepe. Entre os espaços coletivos citados em norma estadual referente ao assunto ( Lei nº 12.578/2004), estão agências bancárias, elevadores, estações de metrô, auditórios, museus, teatros, centros de compra, aeronaves, restaurantes, boates, hospitais, salas de aula e creches. Nesses locais, segundo o Projeto de Lei nº 533/2019, as pessoas só poderão utilizar o cigarro eletrônico e demais produtos fumígenos, como cigarros, charutos e cachimbos, em áreas destinadas exclusivamente para esse fim.
Before coronavirus, pulmonologists, pediatricians and parents were busy battling a different nationwide health crisis: the “epidemic” of teen vaping. Last year, over five million high school and middle school students reported using e-cigarettes, inhaling mysterious nicotine-filled juices with little sense of the long-term effects./
Segundo estudo realizado pela Univeridade de Stanford, adolescentes que usam - vapers - tem até 7 vezes mais probabilidade de obter COVID-19 do que usuários que não usam esse tipo de produto, “Sendo um jovem de 21 anos, eu não deveria passar seis dias no hospital por complicações pulmonares”, disse um jovem usuário de vaper que sobreviveu ao coronavírus.
O tabaco brasileiro é visto como estratégico pela Philip Morris dentro do seu projeto de Futuro Sem Fumaça, que consiste substituir os cigarros por alternativas sem combustão. A afirmação do diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil, Fernando Vieira, aponta a direção ao setor frente a estimativa do fim de alguns mercados de cigarros em 15 anos, anunciada pela companhia a medida que os novos produtos avançam globalmente.
TABACO do Brasil é estratégico para futuro sem fumaça da Philip Morris. Olá Jornal, rio Grande do Sul, 8 ago. 2020. Disponível em: http://olajornal.com.br/tabaco-do-brasil-e-estrategico-para-futuro-sem-f.... Acesso em: 7 abr. 2021.
Em entrevista à Folha do Mate, o diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil (PMB), Fernando Vieira, disse que passar pelo crivo da FDA, uma das agências reguladoras mais importantes do mundo, é uma referência a ser considerada pelos brasileiros. “O Iqos é o primeiro e único produto eletrônico de nicotina a receber o reconhecimento da FDA de risco modificado”, observou.
Apesar da falta de evidências científicas, dispositivos de tabaco aquecido são vendidos como menos prejudiciais. Para convencer a população, profissionais de saúde são alvo de intensa campanha.
SONSIN, Juliana; BIERNATH, André. Indústria do cigarro mira médicos para legitimar novo produto; Apesar da falta de evidências científicas, dispositivos de tabaco aquecido são vendidos como menos prejudiciais. Para convencer a população, profissionais de saúde são alvo de intensa campanha. O joio e o trigo, [s.l.], 31 jul. 2020. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2020/07/industria-do-cigarro-mira-medicos-pa.... Acesso em: 2 ago. 2021.
Organizações da sociedade civil de seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, México e Uruguai), comprometidas com a luta contra a pandemia do tabagismo, monitoraram ações de marketing e divulgação da indústria do tabaco, fabricantes de cigarros eletrônicos e lojas de vape durante o confinamento pela quarentena do COVID-19.
A Philip Morris International (PMI) acaba de publicar o seu primeiro Relatório Integrado, uma visão abrangente dos progressos da empresa em Meio Ambiente, Social e Governança (ESG, na sigla em inglês) e de sua transformação de negócio. As metas incluem possibilitar que mais de 40 milhões de adultos fumantes que continuariam a fumar façam a transição para os seus produtos de risco reduzido até 2025.
A sociedade toráxica da Australia e Nova Zelândia declararam que existem dados insuficientes para escrever diretrizes clínicas formais sobre os danos causados pelos cigarros eletronicos. Em 2018, a Sociedade abordou a questão dos benefícios potenciais e impactos à saúde dos cigarros eletrônicos. Foram incluidos grupos onde se avaliou os impactos na saúde, cessação do tabagismo, questões da juventude e populações prioritárias. Foram encontarados um pequeno número de artigos robustos e importantes publicados até março de 2019 também foi identificado e incluído. Os grupos identificaram estudos que estendem, modificam ou contradizem relatórios americanos que mostravam os impactos dos e-cig (CE). Um total de 3.793 documentos foram identificados e revisados, com resumos e rascunhos de declarações de posição desenvolvidos e apresentados aos membros da Sociedade em abril de 2019., declaram que CE tem efeitos pulmonares adversos e os efeitos prejudiciais do uso de longo prazo são desconhecidos. CE são produtos de consumo inadequados para uso recreativo, substituição parcial para fumar ou uso exclusivo de longo prazo por ex-fumantes. Os fumantes que precisam de apoio para parar de fumar devem ser direcionados para a medicação aprovada em conjunto com o suporte comportamental como tendo as evidências mais fortes de eficácia e segurança. Nenhum produto CE específico pode ser recomendado como eficaz e seguro para parar de fumar. As alegações de cessação do tabagismo em relação à CE devem ser avaliadas por reguladores estabelecidos.
Menos australianos fumam tabaco diariamente, enquanto mais estão fumando e usando cigarros eletrônicos, descobriram os resultados da última Pesquisa Nacional de Estratégia de Drogas, com o uso de cigarros eletrônicos entre não fumantes de 18 a 24 anos quadruplicando em seis anos.
DAVEY, Melissa. O uso de cigarro eletrônico entre jovens não fumantes australianos quadruplica em seis anos, revela a pesquisa. The Guardian, Inglaterra, 15 jul. 2020. Disponível em: https://www.theguardian.com/australia-news/2020/jul/16/e-cigarette-use-a.... Acesso em: 29 mar. 2021.