Um inquérito global desenvolvido pela Philip Morris International (PMI), dona da Tabaqueira em Portugal, conclui que os processos de tomada de decisão baseados em ciência devem ser uma prioridade para empresas e governos. De acordo com a direção da PMI, “disponibilizamos as nossas descobertas científicas e métodos para que outros as verifiquem, convidamos entidades externas a fazerem pesquisa independente aos nossos produtos e encorajamos uma conversa alargada e baseada na ciência com reguladores, cientistas e a comunidade de saúde pública sobre estas novas alternativas e o papel que podem desempenhar no controlo do tabagismo e redução de riscos”.
SILVA, Nuno Miguel. Estudo conclui que decisões baseadas na ciência são prioridade para governos e empresas. Jornal Económico, 17 set. 2020. Disponível em: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/estudo-da-philip-morris-conclui.... Acesso em: 29 mar. 2021.
Produtos derivados de tabaco, Guia e Regulação. Food and Drug Administration (FDA-USA) em 2019
Vapes, vaporizadores, canetas vaporizadores, canetas narguilé, cigarros eletrônicos (e-cigarros ou e-cigs) e e-cachimbos são alguns dos muitos termos usados para descrever os sistemas eletrônicos de entrega de nicotina (ENDS). ENDS são produtos de tabaco não combustíveis. Esses produtos usam um “e-líquido” que pode conter nicotina, bem como composições variadas de aromas, propilenoglicol, glicerina vegetal e outros ingredientes. O líquido é aquecido para criar um aerossol que o usuário inala. ENDS podem ser fabricados para se parecerem com cigarros, charutos ou cachimbos convencionais. Alguns se parecem com canetas ou unidades flash USB. Dispositivos maiores, como sistemas de tanque ou mods, têm pouca ou nenhuma semelhança com cigarros.
U.S. FOOD & DRUG ADMINISTRATION. Vaporizers, E-Cigarettes, and other Electronic Nicotine Delivery Systems (ENDS). Estados Unidos, 17 set. 2020. Disponível em: https://www.fda.gov/tobacco-products/products-ingredients-components/vap.... Acesso em: 7 maio 2021.
O surgimento de novos produtos de consumo de tabaco e nicotina, notadamente cigarros eletrônicos e produtos de tabaco aquecidos, 1 gerou controvérsia e confusão. Em parte, isso se deve ao fato de os dois produtos serem frequentemente combinados, principalmente pela Philip Morris International, a maior empresa de tabaco do mundo.2 Com as vendas globais de cigarros em declínio inexorável, o futuro da empresa agora depende da IQOS, seu principal produto de tabaco aquecido
GILMORE, Anna; BRAZNELL, Sophie. US regulator adds to confusion around heated tobacco products. BMJ Jounal, 16 set. 2020. Disponível em: https://www.bmj.com/content/370/bmj.m3528. Acesso em: 29 mar. 2021.
Como educador, você pode desempenhar um papel ativo no combate à epidemia de cigarros eletronicos e "vaporizadores "entre adolescentes. Pesquisa da Food and Drug Administration (FDA) sugere que quando os professores falam sobre as consequências para a saúde dos cigarros eletrônicos e as escolas aplicam políticas "antivaping", é menos provável que os alunos adotem essa prática. Os educadores podem usar esses recursos para iniciar uma conversa honesta com sua classe e ajudar a mudar as normas sociais em sua escola.
El COSTO real del vapeo. Scholastic, Estados Unidos, 2021. Disponível em: http://www.scholastic.com/youthvapingrisks/esp/index.html. Acesso em: 16 abr. 2021.
Dois artigos de autoria de grandes grupos diversos (incluindo vários entusiastas do cigarro eletrônico que apoiaram empresas como a Juul), acabaram de concluir que os cigarros eletrônicos não ajudam as pessoas a parar de fumar. Ainda mais importante, os cigarros eletrônicos substituíram as terapias aprovadas pela FDA para a cessação do tabagismo e as pessoas que usam cigarros eletrônicos nas tentativas de parar são mais propensas a continuar usando cigarros eletrônicos mais tarde do que as pessoas que usam as terapias convencionais.
GLANTZ, Stanton. Dois grandes estudos nacionais mostram que os cigarros eletrônicos não ajudam os fumantes a parar de fumar, mas podem se tornar viciados em vapores. Center for Tobacco Control Research and Education, Estados Unidos, 3set. 2020. Disponível em: https://tobacco.ucsf.edu/two-big-national-studies-show-e-cigarettes-won%.... Acesso em: 7 maio 2021.
Loja de cigarros eletrônicos em Santarém
Artigo"A Promoção de Novos Produtos de Tabaco nas Redes Sociais à Luz da Pandemia" Sofisticadas estratégias de marketing têm sido utilizadas para atrair o público jovem para o consumo de produtos fumígenos e promover a aceitação social do tabagismo. No Brasil, a venda e publicidade de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) é proibida desde 2009, mas foram detectadas iniciativas para promover esses produtos nas redes sociais.
Neste documento Staton Glantz aparesenta dados comparativos sobre o consumo de cigarros eletronicos e cigarros convencionais em relaçao a prjuizos vasculares. Todos os fumantes sejam eles de cigarros eletrônicos ou convencioanis apresentaram disfunção vascular em graus semelhantes.Esta é mais uma prova de que, em termos de doenças cardiovasculares, os cigarros eletrônicos não são melhores do que os cigarros.
GLANTZ, Stanton. More evidence that e-cigs harm blood vessels as much as cigs. University of California San Francisco, Estados Unidos, 4 jun. 2020. Disponível em: https://tobacco.ucsf.edu/more-evidence-e-cigs-harm-blood-vessels-much-cigs Acesso em: 21 ago. 2020.
Na última década, iniciou uma revolução silenciosa que agora começa a fazer barulho. No ano passado, um dos gigantes do setor assumiu, inclusive, que pretende matar o fumo enrolado no papel. O que nasce no lugar? Uma geração de produtos muito mais auspiciosos: os dispositivos eletrônicos para fumar (os DEFs, que também respondem pelos nomes e-cigarette, e-ciggy, e-cigar e vape). De modo geral, eles são movidos a bateria, têm piteira na ponta e um pequeno reservatório interno no qual se introduzem tabaco, ervas ou capsúlas líquidas, que podem ser com ou sem nicotina.
MENNITTI, barbara. Multinacionais tabagistas miram novo modelo de negócio no Brasil. VocêSA, São Paulo, 20 ago. 2020. Disponível em: https://vocesa.abril.com.br/geral/multinacionais-tabagistas-miram-novo-m.... Acesso em: 29 mar. 2021.