Conselho Tutelar deve tomar providências na segunda-feira (2) sobre a criança de aproximadamente 5 anos de idade, que aparece em um vídeo fumando cigarro eletrônico. As imagens foram feitas em Ponta Porã, cidade que fica a 346 quilômetros de Campo Grande.
Conforme o secretário municipal de segurança de Ponta Porã, Marcelino Nunes, a mãe da criança já foi identificada e pode ser responsabilizada. O secretário já havia informado anteriormente que formalizou denúncia ao Conselho Tutelar da cidade. O órgão responsável agora apura os fatos.
Inicialmente apresentados como uma alternativa ao cigarro comum, os cigarros eletrônicos chegaram à 4ª geração. Na análise de especialistas, ganharam "roupa nova", ficaram mais viciantes ao longo dos últimos anos e apelam cada vez mais para o público jovem, que desconhece os malefícios equivalentes ou até mesmo piores das substâncias que os compõem.
AAnvisa ira receber, a partir da próxima segunda-feira (11/4), evidências técnicas e científicas sobre os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF), também conhecidos como cigarros eletrônicos.
Nesta etapa de participação social, conhecida como Tomada Pública de Subsídios (TPS), a Agência apresenta um documento técnico (Relatório Parcial de Análise de Impacto Regulatório) e um formulário para envio de contribuições ao documento. As contribuições serão recebidas durante 30 dias (até o dia 11/5).
Engana-se quem pensa que o cigarro eletrônico não tem nicotina. A moda começou nos Estados Unidos, com jovens consumindo esses produtos em acampamentos de verão, e já toma vários países do mundo.
Só para se ter uma ideia, o cigarro eletrônico causou uma intoxicação de nicotina em milhares de jovens norte-americanos, muitos com lesões respiratórias semelhantes às da covid-19, antes mesmo da epidemia da doença no mundo. Muitos jovens tiveram que fazer transplante pulmonar em função dos danos causados pelos cigarros eletrônicos.
O alerta que fica aos pais é que cigarro eletrônico vicia como o de tabaco ou qualquer outra droga.
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Helton Lucas, radialista e consultor musical, comenta sobre a adoção de comportamentos de risco por artistas
Recentemente, o Brasil levou um susto quando um dos maiores ídolos da música sertaneja atual, o cantor Zé Neto, teve que se afastar dos palcos por conta de uma condição pulmonar conhecida como “vidro fosco”. A lesão nos pulmões, que causa falta de ar, é relacionada a utilização dos ‘vapes’ ou ‘cigarros eletrônicos’ que tem sido uma grande febre entre os jovens, mesmo após ter tido a propaganda e a comercialização proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Cinco pessoas foram presas, nesta quarta-feira (8), em uma ação realizada em lojas que vendem cigarros eletrônicos, no Recife. Segundo a Polícia Civil, os produtos apreendidos durante a operação Smoke estão avaliados em R$ 200 mil. Ainda segundo a polícia, os cinco presos são brasileiros. A corporação não informou, no entanto de quais estados eles são oriundos. As capturas e apreensões de cigarros eletrônicos e essências usados por quem usa esse tipo de produto ocorreram na capital pernambucana.
A Anvisa informa que a Gerência-Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos, derivados ou não do Tabaco (GGTAB) está na fase final de elaboração do relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) do processo de discussão dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), também conhecidos como cigarros eletrônicos, e-ciggy, e-cigar, e-cigarette, tabaco aquecido, dentre outros. Os DEFs são proibidos no Brasil desde a publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 46/2009.
Muitos países estão progredindo na luta contra o tabaco, mas um levantamento da Organização Mundial da Saúde, OMS, mostra que várias nações estão falhando na regulamentação de novos produtos com nicotina.
Ao apresentar o relatório esta terça-feira, em Genebra, a OMS destaca que 5,3 bilhões de pessoas no mundo estão cobertas com pelo menos uma medida anti-tabaco.
Foi feito o primeiro estudo nacional sobre a nocividade dos vaporizadores pessoais (cigarro eletrónico) comparadamente ao tabaco tradicional. De acordo com o estudo feito pela Universidade da Madeira, intitulado “Uma análise dos componentes voláteis do tabaco tradicional e dos cigarros eletrónicos” – liderado pelos investigadores Cristina Berenguer, Jorge A.M. Pereira e José S. Câmara, com a colaboração do Centro de Química da Universidade da Madeira e do Departamento de Química, Faculdade de Ciências Exatas e Engenharia da Universidade da Madeira – “os cigarros eletrónicos analisados parecem constituir uma alternativa válida e menos prejudicial do que o tabaco tradicional para os fumadores, os fumadores passivos e para o ambiente”.