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fumicultura

03/07/2017

O artigo analisa os conflitos existentes na cadeia produtiva do tabaco no Brasil e as estratégias historicamente estabelecidas por cada agente. Para tanto, interpretamos a cadeia produtiva do tabaco como um campo de disputas. Como ferramentas metodológicas realizamos revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas. Dentre os resultados, constatamos que, em geral, os agentes do campo tabagista assumem três tipos de estratégias: 1) a defesa do campo; 2) posições estratégicas intermediárias ponderando disputas históricas que consideram posições conflituosas no campo; 3) posições contrárias ao próprio campo do tabaco.

Referência

MENGEL, Alex Alexandre; AQUINO, Silvia Lima de. A cadeia produtiva do tabaco como campo de disputas. Mundo Agrario, Argentina, vol. 18, n. 38, p. 1-21, 2017. Disponível em: https://www.mundoagrario.unlp.edu.ar/article/view/MAe057/8563. Acesso em: 7 ago. 2023.

 

10/10/1996

Em 1981, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), assina o convênio com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), e começa a desenvolver atividades de educação ambiental: palestras e  doação de mudas.

Essas ações de cunho ambiental deram origem ao Projeto Verde é Vida, criado em 1991. Tem como objetivo, desenvolver a educação socioambiental; promover a preservação do meio ambiente; a educação rural, diversificação, sustentabilidade e a valorização dos agricultores. 

Para realizar atividades lúdicas, buscando a consciência ambiental através de brincadeiras e recreação, em 1991, o Projeto Verde é Vida, cria o seu mascote: o boneco Afubrinha. Uma muda de árvore que atende as comunidades de abrangência da Afubra.

Fonte: https://afubra.com.br/verde-e-vida.html

 

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), enviou uma solicitação às fumageiras para que apoiem os fumicultores no atual momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando, em razão da pandemia do coronavírus. Segundo o presidente da Afubra, Benício Werner, embora a orientação de isolamento e parada de atividades seja a mais acertada pela saúde de todos, a interrupção da venda do tabaco atinge financeiramente não só as empresas, mas, principalmente, os produtores.

Referência

AFUBRA envia pedido de apoio às fumageiras. Gaz, Rio Grande do Sul, 27 mar. 2020. Disponível em: http://www.gaz.com.br/conteudos/regional/2020/03/27/163676-afubra_envia_pedido_de_apoio_as_fumageiras.html.php Acesso em: 6 abr. 2020.

 

Cadeia produtiva do tabaco diz que acelerar a diversificação é garantir aos produtores uma alternativa competitiva e viável a médio e longo prazo. Porém, a participação efetiva do governo brasileiro nesta demanda vem frustrando o setor nos últimos anos.

Referência

WACHOLZ, Letícia. Cadeia produtiva do tabaco: “É preciso garantir uma cultura viável e rentável para diversificar. Folha do Mate, Rio Grande do Sul, 22 set. 2018. disponível em: http://www.folhadomate.com/noticias/geral15/cadeia-produtiva-do-tabaco-e-preciso-garantir-uma-cultura-viavel-e-rentavel-para-diversificar Acesso em: 21 ago. 2019.

 

A indústria de tabaco tem utilizado as famílias de fumicultores para defender seuslucros. Esta estratégia, empregada na CQCT, alcançou a Conferência das Partes(COP), por intermédio das discussões sobre os artigos 9 e 10. A indústria alega queestes artigos, ao proibir a mistura de tabaco (blending)consequentemente afetar as famílias de produtores.

Referência

GEWEHR, Albino. A indústria de tabaco usa famílias de fumicultores como grupo de

 

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