O deputado estadual Marcus Vinícius (PP) participou da Abertura da Colheita do Tabaco nesta quarta-feira (8), no Parque da Expoagro Afubra, no município de Rio Pardo. O evento, promovido pelas Secretarias de Desenvolvimento Rural e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, reuniu produtores, lideranças regionais e estaduais, além de representantes de órgãos governamentais e entidades setoriais, como o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).
JACOBSEN, Geovana. Deputado destaca a relevância da fumicultura para o Rio Grande do Sul: Pronunciamento ocorreu durante a Abertura da Colheita do Tabaco em Rio Pardo. Acústica FM, Rio Grande do Sul, 8 nov. 2024. Disponível em: https://acusticafm.com.br/deputado-destaca-a-relevancia-da-fumicultura-rs/. Acesso em: 10 jan. 2024.
Típica de pequenas propriedades rurais, a fumicultura garante a subsistência de mais de 64,7 mil famílias no Rio Grande do Sul e reflete a resistência de uma atividade duramente impactada pelas campanhas antitabagistas nas últimas décadas. Na safra 2022/2023, quem persistiu no ramo no Brasil terá um aumento de 1,67% na produtividade na comparação com o ciclo anterior. Com a expansão na área cultivada, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) projeta uma colheita de 604,7 mil toneladas nos três estados da Região Sul até fevereiro do próximo ano, um aumento de 7,95% sobre a temporada 2021/2022. Desse total, 18,1% já estão nas estufas que fazem a secagem (cura) das folhas de fumo antes da venda às indústrias beneficiadoras.
FEITEN. Patrícia. Tabaco: volume e bons preços para venda: Fumicultores da Região Sul devem colher até fevereiro cerca de 600 mil toneladas de folhas na safra 2022/2023, 7,95% a mais que no ciclo do ano passado, com boa qualidade e expectativa de remuneração. Correio do Povo, Rio Grande do Sul, 17 dez. 2022. Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/especial/tabaco-volume-e-bons-pre%C3%A7.... Acesso em: 11 ez. 2024.
Relatores de direitos humanos da ONU* alertam que muitos menores que trabalham em plantações de tabaco no Malauí continuam fora da escola. O grupo apela ao governo e às empresas de tabaco na nação africana que melhorem as condições de trabalho dos adultos e garantam a proteção dos direitos humanos de todos.
CRIANÇAS que trabalham em plantações de tabaco no Malauí seguem fora da escola. News.UN, New York, 27 dez. 2022. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2022/12/1807222. Acesso em: 11 dez. 2024.
Ao longo dos 20 anos em que passou na lavoura, o fumicultor Alan Klumb, 42 anos, relata se tornar um “escravo do fumo” sempre entre novembro e fevereiro. No período, o agricultor e a tia trabalham até 16 horas diárias na colheita e secagem manual das folhas de cerca de 50 mil pés de tabaco.
NAKAMURA, Pedro. Lobby convence governo que reduzir fumantes e não liberar vape ‘prejudica’ a agricultura familiar. O Joio e o trigo, [s.l.], 29 abr. 2024. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/04/lobby-convence-governo-que-reduzir-f.... Acesso em: 29 nov. 2024.
Executivos da fabricante de cigarros eletrônicos Juul estimaram que a expansão global de seus dispositivos poderia prejudicar fumicultores e discutiram como convencer países produtores de fumo de que vapes seriam positivos às suas economias, apesar de estatísticas internas desanimadoras para o campo, mostram documentos da empresa de 2019 obtidos pela Truth Tobacco Industry Documents (TTID), da Universidade da Califórnia, e revisados pelo Joio.
NAKAMURA, Pedro. “O fumicultor perderá no longo prazo”: executivos da Juul viam prejuízos a agricultores no avanço de vapes, mostram documentos. O joio e o trigo, [s.l.], 9 out. 2024. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/10/o-fumicultor-perdera-no-longo-prazo-.... Acesso em: 29 nov. 2024.
Os primeiros vendedores chegam antes de o dia clarear. É uma espécie de feira livre, mas muito diferente das feiras de alimentos: não existem barracas, os produtos não são comestíveis, os fregueses não são os consumidores finais e, via de regra, esses fregueses é que decidem o preço que vão pagar. Estamos em uma feira de fumo em Craíbas, cidade de 25 mil habitantes no interior de Alagoas. Tanto ali como em municípios próximos, milhares de agricultores familiares têm no tabaco sua principal atividade econômica. Eles estão no entorno de Arapiraca, a segunda maior cidade do estado, que já foi conhecida como “capital do fumo”. Circulamos por Arapiraca e arredores durante três dias no início de setembro e, nas pequenas e médias propriedades por onde passamos, a paisagem era essa: milhares de pés de fumo crescidos, com varais de bambu onde as folhas já colhidas eram postas para secar.
TORRES, Raquel; MATHIAS, Maíra. Como vivem os plantadores de fumo de rolo em Alagoas. O Joio e o Trigo, [s.l.], 18 jan. 2023. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2023/01/como-vivem-os-plantadores-de-fumo-de.... Acesso em: 29 nov. 2024.
Em Alagoas, crise do fumo de rolo deixou agricultores familiares em maus lençóis. Mesmo décadas depois, poder público ainda não foi capaz de promover alternativas viáveis “Desde os sete anos de idade eu plantava fumo. De uns tempos pra cá, só vivia doente, os venenos me atacavam muito. O fumo e o veneno mexem muito com a pessoa. Aí eu pensei: sabe de uma coisa? Vou parar”, conta Luiz Barbosa dos Santos, de 56 anos, na banca de feira onde hoje vende seus alimentos em Craíbas, Alagoas.
TORRES, Raquel; MATHIAS, Maíra. Plantar comida em vez de tabaco: por que essa troca é tão difícil?. O joio e o Trigo, [s.l.], 19 jan. 2023. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2023/01/plantar-comida-em-vez-de-tabaco-por-.... Acesso em: 29 nov. 2024.
Raul da Silva, de 32 anos, vive em uma propriedade rural no interior de Paraíso do Sul (RS). Ali, o agricultor chegou a plantar cem mil pés de tabaco. Afinal, a cultura é predominante em toda a região central do Rio Grande do Sul e o produtor iniciou a trajetória no campo, seguindo o destino seguro que lhe foi prometido, assim como a tantos outros moradores locais. Quando pensou em diversificar por meio de produção de leite, esbarrou na seca e no baixo preço. Foi assim que ele desistiu e retornou para o tabaco, plantando, atualmente, vinte mil pés a mais do que antes. “A gente tem que ter coragem pra ficar”, diz.
WEISE, Angélica. Sofrimento para agricultores, abraços aos ‘amigos’, tabaco é problema social no Rio Grande do Sul. O joio e o Trigo, [s.l.], 29 jun. 2023. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2023/06/sofrimento-para-agricultores-abracos.... Acesso em: 29 nov. 2024.
A deputada baseou-se no levantamento divulgado pelo Sinditabaco que apontou prejuízos de R$ 95 milhões ao setor.
KELLY Moraes solicita medidas de apoio aos produtores de tabaco. Gaz, Rio Grande do Sul, 16 jun. 2024. Disponível em: https://www.gaz.com.br/kelly-moraes-solicita-medidas-de-apoio-aos-produt.... Acesso em: 16 jun. 2024.
Consulta pública realizada pela ANVISA com o objetivo de coletar a opinião nacional acerca dos cigarros eletrônicos encerrou com maioria contrária à proibição dos "vapes". Os resultados apontam que 58% dos 13.930 participantes consideram negativos os impactos do veto à fabricação e comercialização. Outros 37%, porém, classificam a medida como positiva.
KOBER, Julian. Maioria é contra proibição de cigarros eletrônicos no Brasil, revela consulta da Anvisa. Gazeta do Sul, Rio Grande do Sul, 13 mar. 2024. Disponível em: https://www.gaz.com.br/maioria-e-contra-proibicao-de-cigarros-eletronico.... Acesso em: 15 mar. 2024.