Índice Global de Interferência da Indústria do Tabaco apresenta o status de implementação do Artigo 5.3 da CQCT/OMS e oferece uma visão geral dos esforços dos países para conter essa interferência.
ÍNDICE Global de Interferência da Indústria do Tabaco 2020. STOP, Suiça; França, 17 nov. 2020. Disponível em: https://actbr.org.br/post/indice-global-de-interferencia-da-industria-do.... Acesso em: 18 nov. 2020.
A INDÚSTRIA DO TABACO TEM QUE REPOR 3.000 PERDAS DE CONSUMIDORES DIÁRIAS NOS EUA.
O Centro de Apoio ao Tabagista - CAT editou material de campanha antitabaco produzido pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention), em 2000.
Neste vídeo duas coisas são ressaltadas:
1. A falta de escrúpulos da indústria da nicotina
2. O grande impacto sanitário causado pelo ato de fumar
Na época, em 2000, o tabaco matava, apenas nos EUA, 400 mil pessoas / ano, sendo 8% destas fumantes involuntárias (passivas), i.e., 1,100 pessoas POR DIA.
Introdução: No Brasil, cada vez mais são identificadas ações ilegais de publicidade, propaganda e patrocínio por parte da indústria do tabaco em eventos musicais e por meio das redes sociais, voltadas a atrair principalmente o público jovem para o uso do cigarro. Objetivo: Desenvolver uma metodologia que permita estabelecer um parâmetro de quantificação dos impactos negativos para o setor saúde desse descumprimento da lei. Método: Combinaram-se as informações nacionais existentes sobre i) a equivalência entre “custo direto médio da assistência médica” e “mortes por doenças atribuíveis ao tabagismo” e ii) a equivalência entre “a parcela do lucro revertido em ações de marketing” e “mortes de fumantes que contribuíram para a geração desse lucro por meio da compra de cigarros”, de forma a se obter a relação “custo direto do tratamento” vs “parcela do lucro revertido em ações de marketing”. As doenças selecionadas foram aquelas que apresentam os maiores custos diretos de tratamento atribuíveis ao fumo. Resultados: Para cada centavo investido em marketing pela indústria do tabaco, o Brasil tem um gasto com tratamento de doenças relacionadas ao tabaco 1,93 vezes superior ao dinheiro investido pela indústria. Conclusão: A mensuração da responsabilização dos violadores da legislação nacional para o controle do tabaco é fundamental para compensar parte dos custos associados ao tratamento de pacientes e aos programas de cessação ao fumo, favorecendo assim a redução do tabagismo no país.
SZKLO, A. S. et al. Interferência da indústria do tabaco no Brasil: a necessidade do ajuste de contas. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 2, 2020.
Quem mora em Venâncio Aires sabe que o comportamento da indústria tabacaleira determina como será o desempenho do município, mês a mês, em relação à geração de empregos. Passado o período de contratação e manutenção de funcionários para a safra do tabaco – quando a Capital Nacional do Chimarrão chegou a figurar como a cidade que mais criou postos de trabalho no país -, é momento de ‘pagar a conta’ da sazonalidade.
Uma das principais empresas do setor de tabaco no Brasil, a Souza Cruz vai mudar de nome. Em nota enviada à Gazeta do Sul nesta terça-feira, 21, a companhia confirmou que, a partir de agora, se chamará BAT Brasil. Trata-se de um movimento global com o objetivo de unificar e fortalecer a marca British American Tobacco (BAT), que é a controladora da Souza Cruz desde 1914.
No Brasil, cada vez mais são identificadas ações ilegais de publicidade, propaganda e patrocínio por parte da indústria do tabaco em eventos musicais e por meio das redes sociais, voltadas a atrair principalmente o público jovem para o uso do cigarro. Objetivo: Desenvolver uma metodologia que permita estabelecer um parâmetro de quantificação dos impactos negativos para o setor saúde desse descumprimento da lei.
A redução do percentual de brasileiros dependentes de tabaco caiu 40% em pouco mais de uma década, segundo o Ministério da Saúde. Mas esse avanço pode estar ameaçado com a entrada dos cigarros eletrônicos e vaporizadores no mercado nacional, avaliam especialistas.
MELLIS, Fernando. Cigarro eletrônico ameaça política de combate ao fumo no Brasil. R7, São Paulo, 29 ago. 2019. Disponível em: https://noticias.r7.com/saude/cigarro-eletronico-ameaca-politica-de-comb.... Acesso em: 19 mar. 2021.
Investigação do The Guardian que revela evidências de três continentes mostram como crianças com 14 anos ou menos são mantidas fora da escola e empregadas em trabalho físico duro e às vezes prejudicial para produzir a folha de tabaco que enche cigarros vendidos internacionalmente, inclusive no Reino Unido, EUA e Europa. O Departamento do Trabalho dos EUA lista 16 países onde as crianças são suspeitas de trabalhar no tabaco. Organizações de direitos humanos, incluindo a Human Rights Watch , documentaram o trabalho infantil nos campos de tabaco em Bangladesh, no Cazaquistão, na Indonésia, no Brasil e, mais recentemente, no Zimbábue.
BOSELEY, Sarah. Child labour rampant in tobacco industry. The Guardian, Malawi (África) , 25 jun. 2018. Disponivel em: https://www.theguardian.com/world/2018/jun/25/revealed-child-labor-rampant-in-tobacco-industry Acesso em: 25 jan. 2018.
DIRETRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO ARTIGO 5.3 Sobre a proteção das políticas públicas de saúde para o controle do tabaco dos interesses comerciais e outros interesses da indústria do tabaco Adotada pela Conferência das Partes na sua terceira sessão (decisão CQCT/OMS/COP3(7)) Tradução livre (não oficial) da Secretaria Executiva da Conicq.
O presente artigo trata sobre o instituto da responsabilidade civil das indústrias fabricantes de tabaco, à luz do Código de Defesa do Consumidor. Traz as definições jurídicas da matéria, bem como sua aplicabilidade nos tribunais em dias atuais. Faz um breve histórico do tabaco e suas conseqüências para os que dele faz uso. Finalmente, aborda a Convenção-Quadro, um acordo que poderá diminuir o consumo do cigarro nos países signatários, bem como encontrar soluções viáveis para os problemas estão ligados ao tema.