Mais de 1 milhão de pessoas na China morrem por doenças relacionadas ao tabagismo a cada ano, e o número dobrará até 2030 se a tendência atual de tabagismo continuar, alertou um relatório na quarta-feira.
O relatório, divulgado em conjunto pela Comissão Nacional de Saúde da China e pelo Escritório de Representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China em uma coletiva de imprensa, destacou a situação do tabagismo na China e os efeitos negativos dele.
Ele apontou que existem atualmente mais de 300 milhões de fumantes de cigarros no país. Cerca de 26,6% dos chineses com 15 anos ou mais são fumantes, e, dessa faixa etária, mais da metade dos homens fuma cigarros, acrescentou.
O relatório foi divulgado antes do 34º Dia Mundial Sem Tabaco, que cai em 31 de maio.
OMS e Comissão Nacional de Saúde da China alertam para aumento dos riscos de fumar. Xinhua, China, 26 mai 2021. Disponível em: http://portuguese.xinhuanet.com/2021-05/26/c_139970978.htm. Acesso em: 17 jun 2024.
Mais de 1 milhão de pessoas na China morrem por doenças relacionadas ao tabagismo a cada ano, e o número dobrará até 2030 se a tendência atual de tabagismo continuar, alertou um relatório na quarta-feira.
O relatório, divulgado em conjunto pela Comissão Nacional de Saúde da China e pelo Escritório de Representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China em uma coletiva de imprensa, destacou a situação do tabagismo na China e os efeitos negativos dele.
Ele apontou que existem atualmente mais de 300 milhões de fumantes de cigarros no país. Cerca de 26,6% dos chineses com 15 anos ou mais são fumantes, e, dessa faixa etária, mais da metade dos homens fuma cigarros, acrescentou.
O relatório foi divulgado antes do 34º Dia Mundial Sem Tabaco, que cai em 31 de maio. Fim
OMS e Comissão Nacional de Saúde da China alertam para aumento dos riscos de fumar. Xinhua, China, 26 mai 2021. Disponível em: http://portuguese.xinhuanet.com/2021-05/26/c_139970978.htm. Acesso em: 14 jun 2024.
Introdução: Estudos têm mostrado resultados conflitantes em relação ao efeito do tabagismo no desfecho de pacientes com doença coronavírus em 2019 (COVID-19). Nesta meta-análise, examinamos sistematicamente a associação entre tabagismo e mortalidade em COVID-19.
Método: O banco de dados PubMed foi pesquisado em busca de artigos relevantes. Os critérios de inclusão foram os seguintes: (1) estudos de coorte ou estudos de série de casos; (2) a população do estudo incluiu indivíduos com infecção confirmada por COVID-19; (3) o status de tabagismo foi relatado, independentemente se era atual ou no passado; e (4) a mortalidade entre fumantes foi relatada no estudo ou poderia ser calculada e comparada com não fumantes. As taxas de mortalidade foram combinadas usando um modelo de efeitos aleatórios. A razão de risco (RR) e seu intervalo de confiança (IC) de 95% também foram calculados usando o mesmo modelo. Outra meta-análise foi realizada para avaliar a diferença na mortalidade entre fumantes e ex-fumantes.
Resultados : Dez estudos com um total de 11.189 pacientes foram incluídos. A mortalidade entre os fumantes foi de 29,4% em comparação com 17,0% entre os não fumantes. RR foi 2,07 (IC 95%: 1,59, 2,69). Com base na análise de quatro estudos (532 pacientes), não houve diferença no risco de mortalidade entre fumantes atuais e ex-fumantes (RR: 1,03; IC de 95%: 0,75, 1,40).
Conclusões: O tabagismo, atual ou passado, está associado a maior mortalidade em pacientes com COVID-19. A mortalidade entre os fumantes atuais foi cerca de 50% maior do que os ex-fumantes, mas a diferença não foi estatisticamente significativa.
Pesquisa realizada na Unoeste tem apoio da Fapesp e reforça a importância de programas especializados para tratamento do tabagismo
À frente da pesquisa: Bruna Medina, aluna da Fisioterapia, com a professora doutora Ana Paula Freire (Foto: Ector Gervasoni)
Será que a pandemia da Covid-19 alterou o perfil do consumidor de tabaco e derivados, como cigarrilhas, narguilé, entre outros? Esse é o questionamento da pesquisa realizada na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), envolvendo os cursos de Fisioterapia e Medicina dos campi de Presidente Prudente e Guarujá. Apesar de o tabagismo ser fator de risco para infecção e complicações da Covid-19, dentre os resultados do estudo estão: 44,26% reportaram aumento do consumo e a pandemia não foi um fator decisivo para os entrevistados abandonar o cigarro. Constatações que reforçam a importância de programas especializados para tratamento do tabagismo, assim como o já realizado na universidade.
ESTUDO traz dados sobre consumo de tabaco na pandemia. SEGS, São Paulo, 12 abr 2021. Disponível em: https://www.segs.com.br/educacao/284578-estudo-traz-dados-sobre-consumo-.... Acesso em: 17 jun 2024.
Nos últimos tempos, a tecnologia abraçou até mesmo o hábito de fumar, fornecendo os famosos vapes, o que levou a uma queda na busca pelo cigarro comum. Tendo em mente essas mudanças e outras projeções, analistas da Jefferies (um banco de investimentos independente multinacional americano, voltado também a serviços financeiros) apontaram que o tabagismo pode estar extinto em 10 a 20 anos.
TABAGISMO pode deixar de existir em 20 anos, segundo especialistas. Canal Tech, São Paulo, 1 abr 2021. Disponível em: https://canaltech.com.br/saude/tabagismo-pode-deixar-de-existir-em-20-an.... Acesso em: 24 jun 2024.
Nos últimos tempos, a tecnologia abraçou até mesmo o hábito de fumar, fornecendo os famosos vapes, o que levou a uma queda na busca pelo cigarro comum. Tendo em mente essas mudanças e outras projeções, analistas da Jefferies (um banco de investimentos independente multinacional americano, voltado também a serviços financeiros) apontaram que o tabagismo pode estar extinto em 10 a 20 anos.
TABAGISMO pode deixar de existir em 20 anos, segundo especialistas. Canal Tech, São Paulo, 1 abr 2021. Disponível em: https://canaltech.com.br/saude/tabagismo-pode-deixar-de-existir-em-20-an.... Acesso em: 17 jun 2024.
A Política Nacional de Controle do Tabaco teve sua origem em ações depreendidas pelo governo federal na década de 1980 e hoje é reconhecida como uma política pública exitosa e contribui positivamente para indicadores de saúde. A política regulatória da produção, propaganda e consumo de tabaco no Brasil resultou do aprendizado social difundido por comunidades epistêmicas no plano internacional e nacional. No entanto, grupos afetados diretamente pela política regulatória têm exercido a opção do veto político. O objetivo da dissertação é descrever e analisar a dinâmica organizacional da Câmara Setorial do Tabaco, que pertence ao Ministério da Agricultura, e descrever a atuação de atores políticos afetados por políticas de controle do tabaco de difusão multilateral. Para isso, foi realizada pesquisa documental e revisão bibliográfica acerca do controle do tabaco no Brasil, atores (players) envolvidos e Câmara Setorial do Tabaco. Em seguida, procedeu-se com a coleta e organização dos dados e posteriormente com a análise das atas. Os referenciais teóricos e metodológico foram os relativos às comunidades epistêmicas, veto players, incrementalismo e neo-institucioonalismo. Os resultados apontam para o sucesso da política de controle do tabaco no Brasil, com apoio da comunidade epistêmica e diante da resistência de atores que defendem a fumicultura. A Câmara Setorial do Tabaco é composta prioritariamente por atores que defendem a cadeia produtiva do tabaco. Conclui-se que a política de controle do tabaco no Brasil, assim as medidas para políticas de desigualdades e de inclusão seguiu em um movimento incremental. Em determinado momento, as ações governamentais de controle do tabaco passaram a ocorrer em outro ritmo, mais lento. A Câmara Setorial do Tabaco é uma reação à Convenção-Quadro e uma violação ao seu artigo 5.3. Suas atas refletem a articulação para, ao cumprir seu objetivo, impedir o avanço da PNCT. A comunidade epistêmica brasileira tem contribuído com a proteção de que os interesses das empresas de tabaco e de seus aliados prevaleça. Nos últimos anos, a produção de novas e relevantes medidas de controle do tabaco sofreu impacto e registrou declínio significativo. Assim, o contexto político brasileiro no qual as medidas de controle do tabaco foram discutidas e vetadas é favorecido pelo enfraquecimento dos processos bilaterais.
PINHO, Mariana Coutinho Marques de. Câmara Setorial do Tabaco como veto player da Política Nacional de Controle do Tabaco. 2021. 109 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.
No mundo, 200 milhões de mulheres fumam e, 2 milhões morrem por causa do tabagismo, todos os anos, sendo que 71% destas mulheres vivem em países de baixa e média renda. Documento apresenta os inúmeros maléfícios da indúsitra do tabaco ao público feminino.
WOMEN and the Tobacco Industry. STOP: Stopping Tobacco Organizations & Products. Estados Unidos, 8 mar. 2021. Disponível em: https://ggtc.world/dmdocuments/Women%20and%20the%20Tobacco%20Industry%20.... Acesso em: 8 mar. 2021.
O aumento do preço dos cigarros é, segundo a OMS, a medida mais custo-efetiva para reduzir a epidemia do tabagismo.
INSTITUTO DE EFECTIVIDAD CLINICA Y SANITARIA. A importância de aumentar os impostos do tabaco na Brasil. Argentina, dez. 2020. Disponível em: . www.iecs.org.ar/tabaco. Acesso em: 9 ago. 2023.
Notícia que versa sobre os hábitos de consumo do tabaco na Finlândia, que conseguiu reduzir pela metade o número de fumantes nos últimos 20 anos. O vaping está em declínio entre jovens de 14 a 17 anos: menos de 1% dos estudantes do ensino médio fumam cigarros eletrônicos diariamente. Nos EUA, cerca de 6% dos jovens do ensino médio usam cigarros eletrônicos regularmente e 21% ocasionalmente.
POHJANPALO, Kati. Adolescentes deixam vaping após campanha eficiente na Finlândia. UOL, São Paulo, 1 jun. 2020. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2020/06/01/adolescentes-d.... Acesso em: 25 nov. 2020.