Portal ENSP - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Portal FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz
Início / Palavras Chave / Tabagismo

Tabagismo

11/11/2020

Relatório da Associação Médica Brasileira sobre DEFs. Informações sobre os perigos dos cigarros eletrônicos e novos produtos de tabaco.

Referência

RELATÓRIO da Associação Médica Brasileira sobre DEFs. AMB, São Paulo, 11 nov 2020. Disponível em: https://amb.org.br/cigarro-eletronico. Acesso em: 12 jun 2024.

 

22/10/2020

Objetivo: Avaliar a associação entre uso de cigarros eletrônicos e iniciação ao tabagismo, por meio de uma revisão sistemática com meta-análise de estudos longitudinais.Métodos:Busca bibliográfica foi realizada nas bases Medline, Embase, Lilacs e PsycInfo. As etapas de seleção de referências, extração dos dados e avaliação do risco de viés dos estudos foi realizada em dupla, de forma independente e as divergências discutidas com um terceiro pesquisador para obtenção de consenso. Meta-análise foi realizada por meio do modelo Mantel-Haenszel de efeitosaleatórios.Resultados: Dentre os 25 estudos incluídos, 22 avaliaram o desfecho de experimentação de cigarro convencional e nove avaliaram o desfecho de tabagismo atual (nos últimos 30 dias). A meta-análise demonstrou que o uso de cigarro eletrônico aumentou em quase três vezes e meia o risco de experimentação de cigarro convencional (RR=3,42; IC95% 2,81 – 4,15) e em mais de quatro vezes o risco de tabagismo atual (RR=4,32; IC95% 3,13 – 5,94). Conclusões: O risco de iniciação ao tabagismo é significativamente maior entre usuários de cigarro eletrônico. A liberação da comercialização desses dispositivos pode representar uma ameaça para as políticas de saúde pública no Brasil.
 

Referência

BARUFALDI, Laura Augusta  et al. Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e meta-análise. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, n. 319, 2020. Disponível em: https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/risco-de-iniciacao-ao-t...).. Acesso em: 16 abr. 2021.

 

10/10/2020

Objetivo: Avaliar a associação entre uso de cigarros eletrônicos e iniciação ao tabagismo, por meio de uma revisão sistemática com meta-análise de estudos longitudinais.Métodos:Busca bibliográfica foi realizada nas bases Medline, Embase, Lilacs e PsycInfo. As etapas de seleção de referências, extração dos dados e avaliação do risco de viés dos estudos foi realizada em dupla, de forma independente e as divergências discutidas com um terceiro pesquisador para obtenção de consenso. Meta-análise foi realizada por meio do modelo Mantel-Haenszel de efeitosaleatórios.Resultados: Dentre os 25 estudos incluídos, 22 avaliaram o desfecho de experimentação de cigarro convencional e nove avaliaram o desfecho de tabagismo atual (nos últimos 30 dias). A meta-análise demonstrou que o uso de cigarro eletrônico aumentou em quase três vezes e meia o risco de experimentação de cigarro convencional (RR=3,42; IC95% 2,81 – 4,15) e em mais de quatro vezes o risco de tabagismo atual (RR=4,32; IC95% 3,13 – 5,94). Conclusões: O risco de iniciação ao tabagismo é significativamente maior entre usuários de cigarro eletrônico. A liberação da comercialização desses dispositivos pode representar uma ameaça para as políticas de saúde pública no Brasil.

Referência

Barufaldi, L.A, Guerra, R.L, Albuquerque, R.C.R, Nascimento, A, Chança, R.D, Souza, M.C., Almeida, L.M. Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e meta-análise. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2020/Out). [Citado em 14/06/2024]. Está disponível em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/risco-de-iniciacao-ao-ta...

 

07/10/2020

Introdução: No Brasil, cada vez mais são identificadas ações ilegais de publicidade, propaganda e patrocínio por parte da indústria do tabaco em eventos musicais e por meio das redes sociais, voltadas a atrair principalmente o público jovem para o uso do cigarro. Objetivo: Desenvolver uma metodologia que permita estabelecer um parâmetro de quantificação dos impactos negativos para o setor saúde desse descumprimento da lei. Método: Combinaram-se as informações nacionais existentes sobre i) a equivalência entre “custo direto médio da assistência médica” e “mortes por doenças atribuíveis ao tabagismo” e ii) a equivalência entre “a parcela do lucro revertido em ações de marketing” e “mortes de fumantes que contribuíram para a geração desse lucro por meio da compra de cigarros”, de forma a se obter a relação “custo direto do tratamento” vs “parcela do lucro revertido em ações de marketing”. As doenças selecionadas foram aquelas que apresentam os maiores custos diretos de tratamento atribuíveis ao fumo. Resultados: Para cada centavo investido em marketing pela indústria do tabaco, o Brasil tem um gasto com tratamento de doenças relacionadas ao tabaco 1,93 vezes superior ao dinheiro investido pela indústria. Conclusão: A mensuração da responsabilização dos violadores da legislação nacional para o controle do tabaco é fundamental para compensar parte dos custos associados ao tratamento de pacientes e aos programas de cessação ao fumo, favorecendo assim a redução do tabagismo no país.

Referência

SZKLO, A. S. et al. Interferência da indústria do tabaco no Brasil: a necessidade do ajuste de contas. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 2, 2020.

 

07/10/2020

A prevalência do tabagismo no Brasil reduziu sobremaneira nas últimas décadas, mas o país ainda tem uma elevada carga de doença associada a este fator de risco. O objetivo deste trabalho foi estimar a carga de mortalidade, morbidade e custos para a sociedade associada ao tabagismo em 2015 e o potencial impacto gerado em desfechos de saúde e para a economia a partir do aumento de preços dos cigarros por meio de impostos. Foram desenvolvidos dois modelos: o primeiro é um modelo matemático baseado em uma microssimulação probabilística de milhares de indivíduos usando-se coortes hipotéticas que considerou a história natural, custos e a qualidade de vida destes indivíduos. O segundo é um modelo de impostos aplicado para estimar o benefício econômico e em desfechos de saúde de diferentes cenários de aumento de preços em 10 anos. O tabagismo foi responsável por 156.337 mortes, 4,2 milhões de anos de vida perdidos, 229.071 infartos agudos do miocárdio, 59.509 acidentes vasculares cerebrais e 77.500 diagnósticos de câncer. O custo total foi de R$ 56,9 bilhões, dos quais 70% corresponderam ao custo direto associado à assistência à saúde e o restante ao custo indireto devido à perda de produtividade por morte prematura e incapacidade. Um aumento de 50% do preço do cigarro evitaria 136.482 mortes, 507.451 casos de doenças cardiovasculares, 64.382 de casos de câncer e 100.365 acidentes vasculares cerebrais. O benefício econômico estimado seria de R$ 97,9 bilhões. Concluiu-se que a carga da doença e econômica associada ao tabagismo é elevada no Brasil e o aumento de impostos é capaz de evitar mortes, adoecimento e custos para a sociedade.

Referência

PINTO, Marcia et al. Carga do tabagismo no Brasil e benefício potencial do aumento de impostos sobre os cigarros para a economia e para a redução de mortes e adoecimento. Cad. Saúde Pública, vol. 35, n. 8, p. 1-18, 2019.

 

11/09/2020

Há 20 anos, a então diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Gro Brundtland, disse que “o tabagismo é uma doença transmissível a partir da mídia, da indústria do entretenimento e mais diretamente pelas ações de marketing da indústria do tabaco”. As associações do marketing com sucesso, prazer, liberdade, virilidade, entre outras, continuam a incentivar a iniciação de jovens e adolescentes ao consumo desses produtos, geradores dependência química e transtorno mental.

Referência

MARKETING da pandemia do tabagismo. O Tempo, Minas Gerais, 11 set 2020. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/marketing-da-pandemia-do-tabag.... Acesso em: 12 jun 2024.

Fonte: https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/marketing-da-pandemia-do-tabagismo-1.2383419#

 

08/09/2020

Segundo pesquisador do Instituto Nacional de Câncer (INCA) André Szklo durante apresentação de estudo que mede os impactos da interferência da indústria tabagista nas políticas públicas de combate ao fumo. A conta mostra que um brasileiro fumante morre a cada R$ 32,3 mil gastos em estratégias para bloquear, burlar ou atrapalhar medidas para a redução ao tabagismo

Referência

PARA cada R$ 32 mil usados em ações pró-cigarro, um fumante morre no Brasil. UOL, São Paulo, 8 set 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/09/08/para-cada-r-3.... Acesso em: 14 jun 2024.

Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/09/08/para-cada-r-32-mil-usados-em-acoes-pro-cigarro-um-fumante-morre-no-brasil.htm

 

28/05/2020

No Brasil, cada vez mais são identificadas ações ilegais de publicidade, propaganda e patrocínio por parte da indústria do tabaco em eventos musicais e por meio das redes sociais, voltadas a atrair principalmente o público jovem para o uso do cigarro. Objetivo: Desenvolver uma metodologia que permita estabelecer um parâmetro de quantificação dos impactos negativos para o setor saúde desse descumprimento da lei.

Referência

INTERFERÊNCIA da Indústria do Tabaco no Brasil: a Necessidade do Ajuste de Contas. INCA, 28 mai 2020. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/878. Acesso em: 12 jun 2024.

Fonte: https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/878

 

06/04/2020

quando entra no corpo humano pelas vias aéreas, o coronavírus pode se instalar na parte superior do aparelho respiratório – nariz e garganta – e ficar por lá. Mas pode também atingir as vias aéreas inferiores – traqueia e pulmões. E é aí que ele fica perigoso. Uma vez nos brônquios ou nos alvéolos pulmonares, ele compromete a capacidade do pulmão de absorver oxigênio, provocando insuficiência respiratória. É por isso que os respiradores são fundamentais nessa batalha dentro dos hospitais. É por isso também que o tabagismo é um fator de risco para a doença, aumentando em até 14 vezes as chances da covid-19 se manifestar de forma mais grave.

Referência

DIAS, Tatiana. Corona vírus: Philip Morris aumenta produção de cigarros em meio a mortes por insuficiência respiratória. The Intercept Brasil, [s.l.], 6 abr. 2020. Disponível em: https://theintercept.com/2020/04/06/coronavirus-philip-morris-cigarros/. Acesso em: 16 abr. 2021.

 

16/02/2020

Gazeta Grupo de Comunicações promove ao longo da próxima semana a expedição Os Caminhos do Tabaco 2020, quinta edição sucessiva de um projeto cuja finalidade é conferir a realidade dessa cadeia produtiva nos três estados do Sul do País. Uma equipe formada por quatro integrantes inicia a viagem neste domingo, 16, com o deslocamento entre Santa Cruz do Sul e a cidade de Imbituva, no centro-sul do Paraná, num trajeto de cerca de 700 quilômetros.
 

Referência

Roteiro da Expedição Caminhos do Tabaco. Rio Grande do Sul, Gazeta do Sul, 16 fev 2020. Disponível em: http://www.gaz.com.br/conteudos/regional/2020/02/16/161912-roteiro_da_ex...

Fonte: http://www.gaz.com.br/conteudos/regional/2020/02/16/161912-roteiro_da_expedicao_caminhos_do_tabaco_comeca_nesta_segunda_feira.html.php

 

Páginas