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Tabagismo

18/08/2000

O trabalho a seguir reflete o interesse (e a grande preocupação) do autor com aquela que é a principal causa de morbi-mortalidade prevenível no Rio Grande do Sul e no mundo: o tabagismo. Ao longo do período de doutorado sanduíche em Pneumologia da UFRGS e de Epidemiologia em Câncer da Johns Hopkins University (JHU), sob a orientação dos professores Dr. João Carlos Prolla e Dra. Kathy Helzlsouer (JHU), foram ou serão publicados os artigos aqui apresentados em conjunto, em forma de tese, dado a estreita relação que guardam entre si. Em essência, o tabagismo é apresentado como o nosso problema de saúde pública número 1, responsável por cerca de 10% do total de óbitos no RS (parte I). A seguir, explorando a controvérsia quanto ao papel do tabagismo em outro importantíssimo problema de saúde pública, o câncer de mama, são discutidos os aspectos etiológicos dessa neoplasia, particularmente, quanto à exposição ativa ou passiva ao fumo (parte II). Nessa linha, um estudo original de epidemiologia molecular sobre enzimas que metabolizam agentes carcinogênicos sugere uma suscetibilidade aumentada das mulheres fumantes na pós-menopausa com genótipo acetilador lento ao câncer de mama (parte III). A nível de saúde pública, a informação e educação sobre o controle do tabagismo são essenciais. Especificamente, o treinamento de estudantes de medicina, médicos e outros profissionais de saúde é discutido. O conhecimento, crenças e atitudes dos estudantes de medicina da UFRGS sobre tabagismo foram avaliados. Os dados obtidos poderão ser úteis na implementação de um componente formal no currículo médico quanto ao controle do tabagismo (parte IV). Conceitos comportamentais fundamentais e modelos de intervenção mínima referentes ao tratamento da dependência à nicotina são descritos na parte V que é dirigida aos profissionais de saúde. Em continuidade, aspectos básicos do controle e, particularmente, da prevenção do câncer são descritos em linguagem leiga voltada para a comunidade em geral. O tabagismo é enfocado prioritariamente; passos essenciais da cessação do fumo são abordados em detalhe (parte VI). Finalmente, possíveis direções e estratégias futuras a serem desenvolvidas a um nível local são comentadas (parte VII).

Fonte: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/16843

 

18/08/1993

O estudo descreve os resultados de duas avaliações com intervalo de dez anos em 39 indivíduos assintomáticos, fumantes e não fumantes, através de testes funcionais respiratórios oriundos de espirometria e curvas fluxo-volume inalando ar ambiente e a mistura He02 (Hélio 80% + Oxigênio 20%) com o objetivo de acompanhar a progressão funcional em uma década dos efeitos fumo e avançar da idade em indivíduos com alterações incipientes nas vias aéreas periféricas. Na primeira avaliação, em 1981, o Volume de Isofluxo (VisoV) e o VEF3/CVF foram os testes que separaram fumantes de não fumantes (p<0,01). A reavaliação em dez anos evidenciou declínio funcional no grupo como um todo, demonstrada por vários testes, sendo mais pronunciada no VisoV que se encontra novamente mais alterado em fumantes, embora a sua variação no tempo tenha sido maior em não fumantes (p<0,01). Separando o grupo de acordo com o sexo observa-se uma diferença importante no grupo das mulheres fumantes; estas, apesar de iniciarem o comprometimento funcional mais tardiamente do que os homens, sofrem perda funcional mais aguda nesta faixa etária. Concluímos que o Volume de Isofluxo piorou com a idade no grupo em geral, mas fumantes com disfunção mínima inicial, expressa por este teste, parecem demonstrar um envelhecimento precoce das pequenas vias aéreas, comparativamente a não fumantes, pois estes atingiram dez anos depois valores para o teste que fumantes apresentavam na década anterior.

Fonte: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/115304

 

18/08/1991
Fonte: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/171320

 

18/08/1987

O autor estuda, em amostra da população brasileira, o eventual efeito do fumo do tabaco sobre o número de leucócitos no sangue periférico. Duzentos indivíduos foram estudados: 100 fumantes e 100 não-fumantes, sendo 50 homens e 50 mulheres em cada subgrupo. As idades oscilaram entre 15 e 71 anos, com média de 33,1 anos. Cento e quinze indivíduos eram brancos e 85 não-brancos. os fumantes apresentaram 1.092 leucócitos/mm3 a mais do que os não-fumantes (p<0,01). Esta diferença deveu-se ao aumento dos neutrófilos e dos linfócitos. A diferença nas mulheres, 1.268 leucócitos/mm3, foi maior do que nos homens, 916 leucócitos/mm3. A diferença nos brancos, 1.341 leucócitos/mm3, foi maior do que nos não-brancos, 763 leucócitos/mm3. Estas diferenças, no entanto, não alcançaram significância estatística (p>0,05). Houve correlação positiva entre o número de leucócitos nos fumantes e a intensidade e a duração de sua exposição ao fumo do tabaco

Fonte: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/200370

 

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