Foi em 11 de setembro daquele ano que Camarini fumou seu último cigarro. Ela continuou com o acompanhamento psicológico por grupo que já vinha fazendo, mas também passou a utilizar um antidepressivo e adesivo de reposição de nicotina.
FERNANDES, Samuel. De terapia a medicação, diferentes técnicas compõem tratamento de tabagismo. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 jan. 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2024/01/de-terapia-a-medicacao-.... Acesso em: 25 mar. 2024.
A prevalência de tabagismo é o resultado da iniciação (novos usuários de tabaco) e da interrupção do consumo (por cessação do tabagismo ou morte). A identificação dos fatores determinantes da iniciação e da cessação do tabagismo é, portanto, fundamental para o planejamento de ações específicas para o controle do tabaco. Estratégias para vigilância e monitoramento do consumo de produtos de tabaco são ações relevantes para o controle do tabaco, previstas pelo artigo 20 (Pesquisa, Vigilância e Intercâmbio de Informação) da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o Controle do Tabaco. Isso inclui a coleta regular de dados sobre a magnitude, padrões, determinantes e consequências do consumo de produtos de tabaco e da exposição passiva aos resíduos resultantes de seu consumo.
PREVALÊNCIA do tabagismo: Página com informações estatísticas da prevalência do tabagismo no Brasil. Ministério da Saúde, Brasília, 2 fev. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/ob.... Acesso em: 7 ago. 2023.
O artigo aborda a história da indústria de tabaco no Brasil e da formação de sua rede estratégica, bem como da rede dos atores sociais que a contrapõem. Na primeira parte, apresenta-se uma correlação entre a história da produção industrial, do consumo de tabaco e do antitabagismo. Na segunda parte são apresentados os conceitos de rede estratégica e de rede multifragmentária (antifumo), propostos para facilitar a compreensão de alguns dos múltiplos aspectos conflitivos entre as duas redes. A pesquisa de campo envolveu entrevistas com empresários, fumicultores, sindicalistas, técnicos de empresas fumageiras, técnicos do setor saúde, líderes de ONGs e outros atores sociais. Os resultados sugerem que há um crescimento simultâneo e contraditório das redes, com larga vantagem para a rede estratégica das empresas de tabaco, e um conjunto de dilemas no interior da rede multifragmentária.
BOEIRA, Sérgio Luis. Indústria de tabaco e cidadania: confronto entre redes organizacionais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 28-41, set. 2006.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apresentou nesta segunda-feira (15) o “Relatório sobre o Controle de Tabaco para a Região das Américas 2022”, que mostrou progresso na luta contra o tabagismo na região.
De acordo com o documento, 26 dos 35 países das Américas já atingiram o nível mais alto de aplicação de pelo menos uma das seis medidas de controle do tabaco recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O progresso, no entanto, não tem sido uniforme. A lentidão de alguns países em adotarem medidas como o aumento de impostos sobre o produto são um dos pontos divergentes destacados no documento.
Um grande desafio com o avanço das redes sociais é entender a dimensão dos impactos negativos de determinados conteúdos entre os jovens, como na influência de comportamentos e hábitos que podem ser nocivos para a saúde. Uma dessas práticas, embora retratada em diversas publicações como algo prazeroso e divertido, é o ato de fumar. Agora, o maior estudo já conduzido sobre o tema comprovou que a exposição a postagens relacionadas a cigarros, vapes e outros modelos nas mídias mais que dobra as chances de adolescentes adotarem o hábito, além de aumentar a propensão em aderir à prática entre aqueles que nunca experimentaram.
A estratégia de marketing dos fabricantes de cigarros eletrônicos busca convencer usuários de que eles são uma alternativa menos nociva ao tabaco queimado e são um caminho para fumantes que querem largar a nicotinina. Um novo estudo, porém, questiona frontalmente esse argumento.
Uma pesquisa encomendada pelo governo americano indica que o consumo de cigarro eletrônico com nicotina, foi menos eficaz do que outras estratégias para largar o vício. Comparado com outros produtos, ele foi 7% menos eficaz em média.
PALESTRANTE: MARCOS EDUARDO M. PASCHOAL - DOUTOR EM CIÊNCIAS IBCCF/UFRJ E COORDENADOR DO NETT IDT/HUCFF
Fortalecer a implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco em todos os países
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
Anualmente, no Dia Mundial sem Tabaco, o INCA promove e articula uma grande comemoração nacional sobre o tema com as secretarias estaduais e municipais de saúde e de educação dos 26 Estados e Distrito Federal e com outros setores do Ministério da Saúde e do governo federal que integram a Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT/OMS). O tabagismo é uma doença causada pela dependência química da nicotina. Oferecer tratamento aos que desejam parar de fumar é uma importante estratégia de controle do tabagismo. A pandemia de Covid-19 pode ser um estímulo para o cuidado com a saúde, incluindo a cessação do tabagismo. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar assim como a capacidade pulmonar, deixando a pessoa menos vulnerável a inúmeras doenças, dentre elas, a Covid-19.
COMPROMETA-SE a parar de fumar. INCA, Rio de Janeiro, 31 maio 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/campanhas/dia-mundial-sem-tabaco/2021/comprometa.... Acesso em: 31 maio 2021.
Mais de 1 milhão de pessoas na China morrem por doenças relacionadas ao tabagismo a cada ano, e o número dobrará até 2030 se a tendência atual de tabagismo continuar, alertou um relatório na quarta-feira.
O relatório, divulgado em conjunto pela Comissão Nacional de Saúde da China e pelo Escritório de Representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China em uma coletiva de imprensa, destacou a situação do tabagismo na China e os efeitos negativos dele.
Ele apontou que existem atualmente mais de 300 milhões de fumantes de cigarros no país. Cerca de 26,6% dos chineses com 15 anos ou mais são fumantes, e, dessa faixa etária, mais da metade dos homens fuma cigarros, acrescentou.
O relatório foi divulgado antes do 34º Dia Mundial Sem Tabaco, que cai em 31 de maio.