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Tabagismo

02/02/2023

A prevalência de tabagismo é o resultado da iniciação (novos usuários de tabaco) e da interrupção do consumo (por cessação do tabagismo ou morte). A identificação dos fatores determinantes da iniciação e da cessação do tabagismo é, portanto, fundamental para o planejamento de ações específicas para o controle do tabaco. Estratégias para vigilância e monitoramento do consumo de produtos de tabaco são ações relevantes para o controle do tabaco, previstas pelo artigo 20 (Pesquisa, Vigilância e Intercâmbio de Informação) da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o Controle do Tabaco. Isso inclui a coleta regular de dados sobre a magnitude, padrões, determinantes e consequências do consumo de produtos de tabaco e da exposição passiva aos resíduos resultantes de seu consumo.

Referência

PREVALÊNCIA do tabagismo: Página com informações estatísticas da prevalência do tabagismo no Brasil. Ministério da Saúde, Brasília, 2 fev. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/ob.... Acesso em: 7 ago. 2023.

 

23/08/2022

O artigo aborda a história da indústria de tabaco no Brasil e da formação de sua rede estratégica, bem como da rede dos atores sociais que a contrapõem. Na primeira parte, apresenta-se uma correlação entre a história da produção industrial, do consumo de tabaco e do antitabagismo. Na segunda parte são apresentados os conceitos de rede estratégica e de rede multifragmentária (antifumo), propostos para facilitar a compreensão de alguns dos múltiplos aspectos conflitivos entre as duas redes. A pesquisa de campo envolveu entrevistas com empresários, fumicultores, sindicalistas, técnicos de empresas fumageiras, técnicos do setor saúde, líderes de ONGs e outros atores sociais. Os resultados sugerem que há um crescimento simultâneo e contraditório das redes, com larga vantagem para a rede estratégica das empresas de tabaco, e um conjunto de dilemas no interior da rede multifragmentária.

Referência

BOEIRA, Sérgio Luis. Indústria de tabaco e cidadania: confronto entre redes organizacionais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 28-41, set. 2006. 

 

16/08/2022

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apresentou nesta segunda-feira (15) o “Relatório sobre o Controle de Tabaco para a Região das Américas 2022”, que mostrou progresso na luta contra o tabagismo na região.

De acordo com o documento, 26 dos 35 países das Américas já atingiram o nível mais alto de aplicação de pelo menos uma das seis medidas de controle do tabaco recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O progresso, no entanto, não tem sido uniforme. A lentidão de alguns países em adotarem medidas como o aumento de impostos sobre o produto são um dos pontos divergentes destacados no documento.

Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/195170-relatorio-da-opas-mostra-progresso-das-americas-contra-o-tabagismo

 

12/07/2022

Um grande desafio com o avanço das redes sociais é entender a dimensão dos impactos negativos de determinados conteúdos entre os jovens, como na influência de comportamentos e hábitos que podem ser nocivos para a saúde. Uma dessas práticas, embora retratada em diversas publicações como algo prazeroso e divertido, é o ato de fumar. Agora, o maior estudo já conduzido sobre o tema comprovou que a exposição a postagens relacionadas a cigarros, vapes e outros modelos nas mídias mais que dobra as chances de adolescentes adotarem o hábito, além de aumentar a propensão em aderir à prática entre aqueles que nunca experimentaram.

Fonte: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/conteudos-sobre-tabagismo-nas-redes-sociais-mais-que-dobram-as-chances-de-adolescentes-adotarem-habito-diz-maior-estudo-sobre-tema-25540610.html

 

08/02/2022

A estratégia de marketing dos fabricantes de cigarros eletrônicos busca convencer usuários de que eles são uma alternativa menos nociva ao tabaco queimado e são um caminho para fumantes que querem largar a nicotinina. Um novo estudo, porém, questiona frontalmente esse argumento.

Uma pesquisa encomendada pelo governo americano indica que o consumo de cigarro eletrônico com nicotina, foi menos eficaz do que outras estratégias para largar o vício. Comparado com outros produtos, ele foi 7% menos eficaz em média.

Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/cigarro-eletronico-fracassa-como-porta-de-saida-do-tabagismo-indica-estudo-25386074

 

28/08/2021

PALESTRANTE: MARCOS EDUARDO M. PASCHOAL - DOUTOR EM CIÊNCIAS IBCCF/UFRJ E COORDENADOR DO NETT IDT/HUCFF

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bjJRRTN7n9w

 

01/04/2021

Nos últimos tempos, a tecnologia abraçou até mesmo o hábito de fumar, fornecendo os famosos vapes, o que levou a uma queda na busca pelo cigarro comum. Tendo em mente essas mudanças e outras projeções, analistas da Jefferies (um banco de investimentos independente multinacional americano, voltado também a serviços financeiros) apontaram que o tabagismo pode estar extinto em 10 a 20 anos.

Fonte: https://canaltech.com.br/saude/tabagismo-pode-deixar-de-existir-em-20-anos-segundo-especialistas-181812/

 

31/03/2021

A Política Nacional de Controle do Tabaco teve sua origem em ações depreendidas pelo governo federal na década de 1980 e hoje é reconhecida como uma política pública exitosa e contribui positivamente para indicadores de saúde. A política regulatória da produção, propaganda e consumo de tabaco no Brasil resultou do aprendizado social difundido por comunidades epistêmicas no plano internacional e nacional. No entanto, grupos afetados diretamente pela política regulatória têm exercido a opção do veto político. O objetivo da dissertação é descrever e analisar a dinâmica organizacional da Câmara Setorial do Tabaco, que pertence ao Ministério da Agricultura, e descrever a atuação de atores políticos afetados por políticas de controle do tabaco de difusão multilateral. Para isso, foi realizada pesquisa documental e revisão bibliográfica acerca do controle do tabaco no Brasil, atores (players) envolvidos e Câmara Setorial do Tabaco. Em seguida, procedeu-se com a coleta e organização dos dados e posteriormente com a análise das atas. Os referenciais teóricos e metodológico foram os relativos às comunidades epistêmicas, veto players, incrementalismo e neo-institucioonalismo. Os resultados apontam para o sucesso da política de controle do tabaco no Brasil, com apoio da comunidade epistêmica e diante da resistência de atores que defendem a fumicultura. A Câmara Setorial do Tabaco é composta prioritariamente por atores que defendem a cadeia produtiva do tabaco. Conclui-se que a política de controle do tabaco no Brasil, assim as medidas para políticas de desigualdades e de inclusão seguiu em um movimento incremental. Em determinado momento, as ações governamentais de controle do tabaco passaram a ocorrer em outro ritmo, mais lento. A Câmara Setorial do Tabaco é uma reação à Convenção-Quadro e uma violação ao seu artigo 5.3. Suas atas refletem a articulação para, ao cumprir seu objetivo, impedir o avanço da PNCT. A comunidade epistêmica brasileira tem contribuído com a proteção de que os interesses das empresas de tabaco e de seus aliados prevaleça. Nos últimos anos, a produção de novas e relevantes medidas de controle do tabaco sofreu impacto e registrou declínio significativo. Assim, o contexto político brasileiro no qual as medidas de controle do tabaco foram discutidas e vetadas é favorecido pelo enfraquecimento dos processos bilaterais.

Fonte: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48400

 

03/12/2020

O aumento do preço dos cigarros é, segundo a OMS, a medida mais custo-efetiva para reduzir a epidemia do tabagismo.  

Referência

INSTITUTO DE EFECTIVIDAD CLINICA Y SANITARIA. A importância de aumentar os impostos do tabaco na Brasil. Argentina, dez. 2020. Disponível em: . www.iecs.org.ar/tabaco. Acesso em: 9 ago. 2023.

 

10/10/2020

Objetivo: Avaliar a associação entre uso de cigarros eletrônicos e iniciação ao tabagismo, por meio de uma revisão sistemática com meta-análise de estudos longitudinais.Métodos:Busca bibliográfica foi realizada nas bases Medline, Embase, Lilacs e PsycInfo. As etapas de seleção de referências, extração dos dados e avaliação do risco de viés dos estudos foi realizada em dupla, de forma independente e as divergências discutidas com um terceiro pesquisador para obtenção de consenso. Meta-análise foi realizada por meio do modelo Mantel-Haenszel de efeitosaleatórios.Resultados: Dentre os 25 estudos incluídos, 22 avaliaram o desfecho de experimentação de cigarro convencional e nove avaliaram o desfecho de tabagismo atual (nos últimos 30 dias). A meta-análise demonstrou que o uso de cigarro eletrônico aumentou em quase três vezes e meia o risco de experimentação de cigarro convencional (RR=3,42; IC95% 2,81 – 4,15) e em mais de quatro vezes o risco de tabagismo atual (RR=4,32; IC95% 3,13 – 5,94). Conclusões: O risco de iniciação ao tabagismo é significativamente maior entre usuários de cigarro eletrônico. A liberação da comercialização desses dispositivos pode representar uma ameaça para as políticas de saúde pública no Brasil.

 

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