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Rebatendo críticas

'''Inteligência Competitiva''' ''(Intelligence Gathering)''

"Estratégia criada para monitorar adversários e tendências sociais, a fim de antecipar os desafios futuros e possíveis prejuízos."

'''Intimidação'''

"Estratégia criada para usar o poder legal e econômico como um meio de assédio e ameaça para pessoas que apoiam o controle do tabagismo."1

Em Relações Públicas, "Rebatendo "Críticas" poderia ser considerado parte de "Gerenciamento de Problemas": lidar com as questões que potencialmente podem perturbar/contrariar expectativas das partes interessadas.

Especialistas em Relações Públicas costumam dizer: para evitar surpresas desagradáveis, as organizações devem analisar, monitorar e controlar as forças externas. [...] Essas forças devem ser analisadas ​​a partir de seus efeitos sobre a imagem, o lucro de uma organização e sua capacidade de agir. Com base nessa análise, a política de uma organização deve ser desenvolvida, a estratégia planejada e a ação implementada. 2.

Como a maioria das táticas adotadas pelas indústrias de tabaco, e de seus aliados, servem para denegrir a imagem e enfraquecer a posição das organizações que trabalham contra as mesmas. Esta seção pode ser vista/interpretada como a junção de grande parte da informação recolhida sobre o site do Observatório.

No entanto, a categoria do ''wiki'' "Rebatendo Críticas" se concentra em estratégias das indústrias que visam diretamente combater o trabalho de pessoas ativas no controle do tabaco, academicamente, na área da saúde, em grupos de campanha, ou na política. Isso inclui minar a credibilidade dos críticos e a confiabilidade de seus artigos/críticas, o que é feito através do uso de argumentos e linguagem e – de forma cada vez mais abusiva – ataques em comentários virtuais, no meio dos ''weblogs''. Esses ataques podem se transformar até em uma campanha de difamação, propriamente dita.

Campanhas de Difamação

Tática empregada pela indústria do tabaco e seus defensores há muito tempo. Ela consiste em tentar marginalizar e denegrir seus críticos. Há, no entanto, uma escala de ataques flagrados que vai, desde críticas da indústria, a ameaças e abuso de blogueiros pró-fumo.

Um caso recente de uma campanha de difamação foi contra a professora Linda Bauld (em inglês), uma especialista internacional em políticas de saúde pública. Além de ter seu trabalho desacreditado, ela recebeu uma série de ameaças virtuais e por telefone, incluindo o que poderia ser interpretado como ameaças de morte. Outros acadêmicos também têm sido alvo de ameaças.

Argumentos e linguagem

Nos debates de controle da saúde pública e do tabaco, a indústria do fumageira tende a usar um conjunto recorrente de argumentos. As mesmas questões e a mesma linguagem continuam aparecendo em discussões sobre temas-chave, como embalagens genéricas, preços e impostos e contrabando.

As empresas de tabaco têm como objetivo manter os temas em debate longe de problemas relacionados à saúde - como os perigos oriundos do uso de tabaco, e as taxas de mortalidade - para assuntos mais emotivos. No momento eles tentam vincular o tabagismo à liberdade dos consumidores no contexto das liberdades civis. Nesse contexto, a proibição de fumar é vista como uma violação dos direitos básicos dos indivíduos e, portanto, é discriminatória.

A implantação da embalagem genérica e a política de saúde do governo são vistas como uma interferência indesejada do chamado Estado Babá, violando tanto a privacidade, quanto o direito da livre iniciativa. Cada vez mais os defensores da indústria do tabaco, na ‘blogosfera’, constroem seus protestos com base em argumentos do Estado-babá.

A indústria usa esses argumentos e linguagem de formas diferentes, por exemplo, em suas Táticas Midiáticas, suas Técnicas Envolvendo Terceiros e Tática RSC (Responsabilidade Social Corporativa). No entanto, o objetivo continua o mesmo: passar a mensagem e difundir as ideias e argumentos contra a regulamentação do fumo, tendo como alvo o público em geral e os influenciadores de tomadores de decisão.

Argumentos empregados no Brasil

A indústria do tabaco aplica, com recorrência, os argumentos de que o Estado-Babá tem por objetivo disciplinar e controlar a sociedade, eximindo-nos do direito de livre iniciativa. Recentemente, a indústria tem criticado a lei Nº 12546 de 14 de dezembro de 20113, porém regulamentada em 20144, ressaltando que a proibição do fumo em ambientes fechados implica em uma nova intervenção do Estado no comportamento da sociedade e trazendo prejuízos econômicos, porém omitindo a importância da lei com relação a saúde pública. Além disso, percebe-se que o discurso de perda econômica é falaciosa, uma vez que à venda de cigarros refletiu em um aumento de 20% em 2011, graças ao investimento da Japan Tobacco International (cerca de R$ 10 milhões), além da inauguração do Centro Mundial de Desenvolvimento na região de Santa Cruz do Sul (RS), polo fundamental de produção do tabaco no Brasil 5.

Em complemento, organizações ligadas a indústria do tabaco como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Sorocaba (SINHORES) e afins, atuam na manutenção do discurso anti-controle do tabaco, alegando
perdas de clientela e consequentemente prejuízo econômico.

Para mais informações, ver também:

* Argumentos da indústria quanto a [http://cetab.ensp.fiocruz.br/index.php/Promo%C3%A7%C3%A3o_de_espa%C3%A7o... promoção de espaços livres de fumo do tabaco].

* Discurso da indústria quanto ao aumento de [http://cetab.ensp.fiocruz.br/index.php/Impostos_e_pre%C3%A7os impostos e preços].

* Discursos de representantes pró tabaco na página [http://observatoriotabaco.ensp.fiocruz.br/index.php/Ind%C3%BAstrias_do_t... Indústria do tabaco e a Conferência das Partes]

Estudo de casos

A Carta ao Editor  (em inglês) do ‘The Telegraph’, publicada no Dia Mundial Sem Tabaco em 2011, é um bom exemplo da retórica usada hoje. Ela é também um exemplo clássico de como a indústria utiliza Técnicas envolvendo Terceiros. Apesar de ser assinada por grupos aparentemente independentes, alguns deles ainda têm ligações com a indústria do tabaco ou receberam financiamento da indústria do tabaco no passado. É difícil avaliar quantos ainda recebem dinheiro da indústria, já que muitos não divulgam seu financiamento.

O conteúdo da carta é uma mistura dos últimos argumentos da indústria. Os autores:
* Ridicularizam os planos do governo

* Trilham um caminho contra a regulamentação

* Imaginam o Estado como inimigo da indústria e da livre iniciativa, em geral,

* Defendem os interesses dos pequenos varejistas

* Usam o “risco de aumento do contrabando” como contra-argumento para proibição

* Minam a credibilidade do governo.

Frequentemente adversários de Controle do Tabaco defendem a auto-regulação, alegando que o direito à liberdade de escolha, ligada à responsabilidade pessoal, deve ter precedência sobre a saúde pública.

O argumento usado contra a implantação de embalagens genéricas (em inglês) é, segundo a indústria, de que ocorrerão danos econômicos aos proprietários de pequenas lojas, que são citadas como vítimas. Já o argumento contra o banimento é que muitos bares perderão clientela e, alguns, podem vir a fechar.

A luta contra a embalagem simples também é travada em razão da propriedade intelectual. As empresas de tabaco alegam que a regulamentação internacional garante a proteção da sua marca, ao reivindicar o uso do logotipo da empresa como um direito universal. No entanto, a batalha jurídica em torno destas questões está sendo travada na Austrália. Veja as páginas do Observatório sobre Tática Jurídica e Embalagens Genéricas (em inglês) na Austrália.

Difamando a comunidade reguladora de tabaco

''"Um último truque é se tornar pessoal, hostil, rude, assim que você perceber que o seu adversário leva vantagem, e que você 'vai se dar mal'. Esta tática consiste em deslocar o foco do objeto da disputa (como a argumentação sobre um devido tema) para o litigante, para, de alguma forma, atacá-lo. Mas, ao tornar a questão pessoal, faz-se com que os verdadeiros problemas pertinentes se juntem e desapareçam, através de uma argumentação ofensiva carregada de rancor "''6.

Histórico : "Vamos chamá-los de Fascistas da Saúde"

''"A única maneira de preservar o direito de fumar é associá-lo''
''com a liberdade de escolha do estilo de vida , e com a crítica libertária do''
''"fascismo na saúde" e com o autoritarismo do 'establishment' médico."''7.

A indústria do tabaco há muito tempo tenta marginalizar seus adversários, rotulando-os como 'extremistas'. Em sua "Estratégia Futura" em 1989, o então diretor da ‘Forest,’ Chris Tame propôs alinhar-se com a causa libertária e, ao mesmo tempo, atacar defensores da saúde pública, rotulando-os de os 'fascistas da saúde'.8 Isto, alinhado com a estratégia da Forest (em inglês), de 1983, para se tornar "um adversário agressivo e destemperado ". 9. A página da Forest  (em inglês) têm mais exemplos dos resultados desta abordagem.

Em 1996, um programa de uma década criado pela Philip Morris chamado Projeto Sunrise (em inglês), tinha o objetivo de dividir e rechaçar o movimento de controle do tabaco, em parte, atacando-os como extremistas. 10. Na verdade, este foi baseado na estratégia da ‘Forest’ a partir dos anos anteriores.

Deturpando o debate através do uso da linguagem

Mais recentemente, há um esforço combinado entre blogueiros pró-tabaco para demonizar a comunidade de controle do tabaco e os definir como 'extremistas', 'fanáticos, 'fascistas', etc.  Um blogueiro pró-tabaco, Chris Snowdon chega a invocar semelhanças com o Exército Republicano Irlandês (PIRA)11.

Tentar abalar a reputação das pessoas que buscam proteger a saúde pública, rotulando-as como 'extremistas', é uma tática deliberada do movimento pró-tabaco. Ao mesmo tempo, a indústria e seus grupos de fachada, como a Forest (em inglês), perceberam que, por ser a indústria do tabaco uma voz tão polêmica e desacreditada, falar em seu nome geraria antipatia do público. É por isso que a indústria e os seus apoiadores usam palavras como "liberdade", "independência" e "sanidade" para descrever suas atividades.

Desta forma, muda-se o foco do debate. Ele deixa de ser sobre uma indústria que mata um em cada dois de seus usuários de longa data e tem de recrutar jovens fumantes para permanecer no negócio, para se transformar em um argumento libertário sobre "liberdade" e os excessos do Estado-babá (em inglês). A linguagem é sempre cuidadosamente elaborada. A coalizão de grupos libertários argumentando contra a embalagem genérica (em inglês) no Reino Unido foi batizada como a "Coalizão dos Sãos". Isto sugeriria que uma medida de saúde pública desenhada para proteger as crianças do fumo é de alguma forma pernicioso.

A manipulação se completa quando alguém pago pela indústria do tabaco, que é uma indústria com uma história de engodos e mentiras, acaba sendo descrita como defensora da liberdade, de forma a quando alguém estiver trabalhando para proteger a saúde pública, este será tachado de 'extremista'.

O jogo de palavras empregado pela indústria e seus apoiadores está se tornando cada vez mais abrangente e perverso. Mais do que qualquer outra indústria, as grandes empresas fumageiras têm uma tradição de empregar grupos de fachada, também chamados de grupos para passar a sua mensagem.

Mas, apesar de muitos Institutos de Pesquisa e grupos que promovem o tabaco não revelarem se recebem verbas de terceiros, aquelas organizações antitabaco vinculadas ao sistema de saúde britânico têm sido rotuladas como organizações ''astroturf''. 12.

Outras frentes de ataque usuais são alegações de que os cientistas antitabaco que publicam em revistas científicas indexadas estariam dispostos a fazer qualquer coisa por dinheiro, inclusive manipular estatísticas propositalmente, fragilizar os discursos empregados pela saúde pública ou mesmo desvirtuar para outros focos, fomentando discussões para questões ou produtos que não possuem relação com a indústria fumageira13. Existem novos casos de intimidação documentados no site TobaccoTactics. Tratam-se de ameaças contra os cientistas e ativistas antitabaco. A atmosfera criada por estes detratores (rotulando pessoas como 'fascistas da saúde', 'nazistas', 'extremistas', etc), também desumaniza cientistas, tornando mais provável que uma agressão física possa ser desferida contra os mesmos.

Exemplos de situações em que profissionais de saúde são retratados como 'extremistas':

Dentre os blogueiros pró-tabaco que denigrem a comunidade de controle do tabaco, se incluem:

* Chris Snowdon (em inglês)

* Simon Clark (em inglês)

* Frank Davis  (em inglês)

* Carl V Phillips (em inglês)

A este respeito ler também:

* Exagerar a importância econômica da indústria
 

27/03/2023

O futuro sem fumaça tem tabaco e conta com o Brasil para isso. Idealizado pela Philip Morris, o movimento busca nos produtos de risco reduzido a eliminação da combustão do cigarro. A aposta é na tecnologia do tabaco aquecido, presente em mais de 70 mercados, onde a produção brasileira conhecida mundialmente pela sua qualidade tem papel estratégico.Quem garante é a diretora de Leaf da Philip Morris Brasil (PMB), Ayane Gitirana, que explica como o tabaco produzido aqui é importante para a estratégia de transformação da multinacional para um futuro sem fumaça.

Referência

Futuro sem fumaça tem tabaco e do Brasil, afirma gigante do setor. OláJornal, Rio Grande do Sul, 17 dez. 2022. Disponível em: https://olajornal.com.br/futuro-sem-fumaca-tem-tabaco-e-do-brasil-afirma.... Acesso em: 27 mar. 2023.

 

27/03/2023

A indústria do tabaco é, de longe, uma ameaça maior do que muitos imaginam, pois além de ser um dos maiores poluentes do mundo, deixa montanhas de resíduos e influencia o aquecimento global, advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira, 31. A OMS acusou a indústria de causar um desmatamento generalizado, desviando a terra e água extremamente necessárias em países pobres para longe da produção de alimentos e despejando resíduos plásticos e químicos, além de emitir milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Referência

OMS alerta para impacto do tabaco no meio ambiente: Em seu relatório divulgado no Dia Mundial sem Tabaco, a OMS pede que a indústria do tabaco seja responsabilizada e pague a conta da limpeza dos rejeitos vindos do cigarro. Exame, São Paulo, 31 maio 2022. Disponível em: https://exame.com/ciencia/oms-alerta-para-impacto-do-tabaco-no-meio-ambi.... Acesso em: 27 mar. 2023.

 

27/03/2023

A ex-diretora de Medicamentos e Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alessandra Bastos, acredita que a instituição irá regulamentar os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), no que considera uma função de coragem. Com 21 anos de atuação no ramo farmacêutico, a atual consultora da BAT Brasil espera que o órgão regulador brasileiro siga o exemplo de outros países. “Regulamentar, criando condições e regras para a comercialização lícita, monitorada e fiscalizada de cigarros eletrônicos é um imperativo de responsabilidade com a sociedade brasileira e acredito que a Anvisa desempenhará seu papel de coragem nessa jornada, como muitos outros países já fizeram”, avalia.

Referência

“ANVISA desempenhará seu papel de coragem”, afirma ex-diretora sobre decisão de regulação dos novos dispositivos para fumar. OláJornal, Rio Grande do Sul, 3 mar. 2023. Disponível em: https://olajornal.com.br/anvisa-desempenhara-seu-papel-de-coragem-afirma.... Acesso em: 27 mar. 2023.

 

27/03/2023

Em artigo original publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia vol. 49, n. 1 / 2023, cientistas detectaram que há um possível aumento de experimentação e uso atual de cigarros eletrônicos e narguilé no Brasil. Os pesquisadores analisaram os dados do inquérito telefônico Covitel 2022, cuja amostra é composta de 1.800 indivíduos maiores de 18 anos de idade, provenientes das cinco macrorregiões brasileiras. Segundo a análise, as prevalências de história de uso de cigarro eletrônico e narguilé foram idênticas (7,3%), enquanto a prevalência de consumo atual de cigarros industrializados foi de 12,2%. Adultos jovens (18-24 anos) apresentaram as maiores prevalências de experimentação de cigarro eletrônico (19,7%) e de narguilé (17%).

Referência

USO de cigarro eletrônico e narguilé no Brasil: um cenário novo e emergente. O estudo Covitel, 2022. SBPT, Brasília, DF, 13 mar. 2023. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/cigarros-eletronicos-jbp-2023/. Acesso em: 27 mar. 2023.

 

23/03/2023

Altamente viciante e nociva para saúde, nicotina é reembalada e vendida como salvação: de vacinas para Covid-19, remédios contra Parkinson e Alzheimer e até aliada contra dependência do cigarro. A indústria do fumo faz grande aposta para recauchutar a nicotina: os cigarros eletrônicos. Vendidos como uma alternativa mais saudável, que ajudaria no controle do tabagismo, os dispositivos eletrônicos de fumar costumam ter níveis mais altos de nicotina do que os cigarros comuns e, por isso, podem ser ainda mais viciantes.

Referência

RODRIGUES, MAghier. Nicotina washing? A tentativa de reabilitação da nicotina pela indústria do fumo. O Joio e o Trigo, [s.l.], 14 dez. 2022. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2022/12/nicotina/. Acesso em: 23 mar. 2023.

 

23/03/2023

No dia 26 de janeiro de 2023, no evento chamado It’s About a Billion Lives, organizado pelo Center for Tobacco Control Research and Education da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), comemoraram-se os 20 anos (não pôde ser feito no ano passado, em razão das restrições causadas pela pandemia da covid-19) da disponibilização dos documentos internos da indústria do tabaco, ou em inglês Truth Tobacco Industry Documents (TTID), anteriormente conhecida como Legacy Tobacco Documents Library. Nesse evento, a importância desses documentos para o controle do tabaco foi enfatizada, uma vez que eles permitiram que diversas estratégias utilizadas pela indústria do tabaco fossem expostas, por exemplo, as manobras para negar que cigarros causam câncer, o desenvolvimento de tecnologias que tornavam os cigarros mais atrativos para crianças e adolescentes e de como projetos foram articulados para enfraquecer as políticas de saúde pública de controle do tabaco.

Referência

 

SILVA, André Luiz Oliveira da. 20 Anos dos Documentos Internos da Indústria do Tabaco: Por que esses Documentos são Importantes para a Saúde Pública. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 69, n. 2, p. 1-4, abr./jun., 2023. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3831/2736. Acesso em: 23 mar. 2023.

 

13/03/2023

A inauguração da fábrica de cigarros da Philip Morris em um portentoso terreno de 40 mil metros quadrados em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, era para ser motivo de festa, mas os políticos presentes no evento estavam preocupados. Era abril de 2013 e Telmo Kirst, então prefeito do município, considerado a “capital do fumo” no Brasil, aproveitou a presença da imprensa para mandar recados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Referência

LISBOA, Silvia. Amprotabaco: a rede de prefeitos na defesa da indústria do fumo. O joio e o Trigo, [s.l.], 13 mar. 2023. Disponível em: https://ojoioeotrigo.com.br/2023/03/amprotabaco-rede-de-prefeitos-defesa.... Acesso em: 28 abr. 2023.

 

16/01/2023

Novos dispositivos, mas o mesmo objetivo: o lucro em troca da sua saúde. A indústria do tabaco está trocando a cortina de fumaça pela de vapor, numa nova tentativa de atrair novos
usuários.

Referência

 

16/01/2023

Campanha sobre contrabando elaborado pelo Cetab/Ensp/Fiocruz em apoio com a Vital Strategeis e Nova/SB.

Referência

 

29/08/2022

Em Novembro de 2020 foi realizado o II Seminário Internacional sobre tabaco e Redução de Danos (RD), de forma virtual em razão da pandemia do COVID19. Promovido pelo IPADS – Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social – e a Faculdade São Leopoldo Mandic, em parceria com o Centro de Convivência É de Lei, o canal de Youtube Vapor Aqui, e com o apoio Philip Morris Brasil e da ABRAMD – Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos Sobre Drogas, o evento contou com centenas de participantes, nas duas noites em que o encontro aconteceu. Palestrantes nacionais e internacionais discorreram sobre vários temas como: substituição do cigarro pelos vaporizadores; o desafio do trabalho com populações vulneráveis; o uso de cigarros eletrônicos no acompanhamento de pacientes de um pneumologista; a importância de se regulamentar práticas de saúde pública em vez de proibir estratégias alternativas; a importância da redução de danos, com uma abordagem pragmática, que dá mais poder às pessoas para tomarem melhores decisões próprias; discussões proibidas em pleno século XXI; as restrições de agencias governamentais na apreciação da abordagem da Redução de Danos para o cigarro.

Referência

II SEMINÁRIO Internacional Sobre Tabaco e Redução de Danos – Parte 2 de 2. Direta, São Paulo, 20 jun. 2021. Disponível em: https://www.direta.org/ii-seminario-internacional-sobre-tabaco-e-reducao.... Acesso em: 29 ago. 2022.

 

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