Portal ENSP - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Portal FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz
Início / Estrategias E Taticas / Rebatendo críticas

Rebatendo críticas

'''Inteligência Competitiva''' ''(Intelligence Gathering)''

"Estratégia criada para monitorar adversários e tendências sociais, a fim de antecipar os desafios futuros e possíveis prejuízos."

'''Intimidação'''

"Estratégia criada para usar o poder legal e econômico como um meio de assédio e ameaça para pessoas que apoiam o controle do tabagismo."1

Em Relações Públicas, "Rebatendo "Críticas" poderia ser considerado parte de "Gerenciamento de Problemas": lidar com as questões que potencialmente podem perturbar/contrariar expectativas das partes interessadas.

Especialistas em Relações Públicas costumam dizer: para evitar surpresas desagradáveis, as organizações devem analisar, monitorar e controlar as forças externas. [...] Essas forças devem ser analisadas ​​a partir de seus efeitos sobre a imagem, o lucro de uma organização e sua capacidade de agir. Com base nessa análise, a política de uma organização deve ser desenvolvida, a estratégia planejada e a ação implementada. 2.

Como a maioria das táticas adotadas pelas indústrias de tabaco, e de seus aliados, servem para denegrir a imagem e enfraquecer a posição das organizações que trabalham contra as mesmas. Esta seção pode ser vista/interpretada como a junção de grande parte da informação recolhida sobre o site do Observatório.

No entanto, a categoria do ''wiki'' "Rebatendo Críticas" se concentra em estratégias das indústrias que visam diretamente combater o trabalho de pessoas ativas no controle do tabaco, academicamente, na área da saúde, em grupos de campanha, ou na política. Isso inclui minar a credibilidade dos críticos e a confiabilidade de seus artigos/críticas, o que é feito através do uso de argumentos e linguagem e – de forma cada vez mais abusiva – ataques em comentários virtuais, no meio dos ''weblogs''. Esses ataques podem se transformar até em uma campanha de difamação, propriamente dita.

Campanhas de Difamação

Tática empregada pela indústria do tabaco e seus defensores há muito tempo. Ela consiste em tentar marginalizar e denegrir seus críticos. Há, no entanto, uma escala de ataques flagrados que vai, desde críticas da indústria, a ameaças e abuso de blogueiros pró-fumo.

Um caso recente de uma campanha de difamação foi contra a professora Linda Bauld (em inglês), uma especialista internacional em políticas de saúde pública. Além de ter seu trabalho desacreditado, ela recebeu uma série de ameaças virtuais e por telefone, incluindo o que poderia ser interpretado como ameaças de morte. Outros acadêmicos também têm sido alvo de ameaças.

Argumentos e linguagem

Nos debates de controle da saúde pública e do tabaco, a indústria do fumageira tende a usar um conjunto recorrente de argumentos. As mesmas questões e a mesma linguagem continuam aparecendo em discussões sobre temas-chave, como embalagens genéricas, preços e impostos e contrabando.

As empresas de tabaco têm como objetivo manter os temas em debate longe de problemas relacionados à saúde - como os perigos oriundos do uso de tabaco, e as taxas de mortalidade - para assuntos mais emotivos. No momento eles tentam vincular o tabagismo à liberdade dos consumidores no contexto das liberdades civis. Nesse contexto, a proibição de fumar é vista como uma violação dos direitos básicos dos indivíduos e, portanto, é discriminatória.

A implantação da embalagem genérica e a política de saúde do governo são vistas como uma interferência indesejada do chamado Estado Babá, violando tanto a privacidade, quanto o direito da livre iniciativa. Cada vez mais os defensores da indústria do tabaco, na ‘blogosfera’, constroem seus protestos com base em argumentos do Estado-babá.

A indústria usa esses argumentos e linguagem de formas diferentes, por exemplo, em suas Táticas Midiáticas, suas Técnicas Envolvendo Terceiros e Tática RSC (Responsabilidade Social Corporativa). No entanto, o objetivo continua o mesmo: passar a mensagem e difundir as ideias e argumentos contra a regulamentação do fumo, tendo como alvo o público em geral e os influenciadores de tomadores de decisão.

Argumentos empregados no Brasil

A indústria do tabaco aplica, com recorrência, os argumentos de que o Estado-Babá tem por objetivo disciplinar e controlar a sociedade, eximindo-nos do direito de livre iniciativa. Recentemente, a indústria tem criticado a lei Nº 12546 de 14 de dezembro de 20113, porém regulamentada em 20144, ressaltando que a proibição do fumo em ambientes fechados implica em uma nova intervenção do Estado no comportamento da sociedade e trazendo prejuízos econômicos, porém omitindo a importância da lei com relação a saúde pública. Além disso, percebe-se que o discurso de perda econômica é falaciosa, uma vez que à venda de cigarros refletiu em um aumento de 20% em 2011, graças ao investimento da Japan Tobacco International (cerca de R$ 10 milhões), além da inauguração do Centro Mundial de Desenvolvimento na região de Santa Cruz do Sul (RS), polo fundamental de produção do tabaco no Brasil 5.

Em complemento, organizações ligadas a indústria do tabaco como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Sorocaba (SINHORES) e afins, atuam na manutenção do discurso anti-controle do tabaco, alegando
perdas de clientela e consequentemente prejuízo econômico.

Para mais informações, ver também:

* Argumentos da indústria quanto a [http://cetab.ensp.fiocruz.br/index.php/Promo%C3%A7%C3%A3o_de_espa%C3%A7o... promoção de espaços livres de fumo do tabaco].

* Discurso da indústria quanto ao aumento de [http://cetab.ensp.fiocruz.br/index.php/Impostos_e_pre%C3%A7os impostos e preços].

* Discursos de representantes pró tabaco na página [http://observatoriotabaco.ensp.fiocruz.br/index.php/Ind%C3%BAstrias_do_t... Indústria do tabaco e a Conferência das Partes]

Estudo de casos

A Carta ao Editor  (em inglês) do ‘The Telegraph’, publicada no Dia Mundial Sem Tabaco em 2011, é um bom exemplo da retórica usada hoje. Ela é também um exemplo clássico de como a indústria utiliza Técnicas envolvendo Terceiros. Apesar de ser assinada por grupos aparentemente independentes, alguns deles ainda têm ligações com a indústria do tabaco ou receberam financiamento da indústria do tabaco no passado. É difícil avaliar quantos ainda recebem dinheiro da indústria, já que muitos não divulgam seu financiamento.

O conteúdo da carta é uma mistura dos últimos argumentos da indústria. Os autores:
* Ridicularizam os planos do governo

* Trilham um caminho contra a regulamentação

* Imaginam o Estado como inimigo da indústria e da livre iniciativa, em geral,

* Defendem os interesses dos pequenos varejistas

* Usam o “risco de aumento do contrabando” como contra-argumento para proibição

* Minam a credibilidade do governo.

Frequentemente adversários de Controle do Tabaco defendem a auto-regulação, alegando que o direito à liberdade de escolha, ligada à responsabilidade pessoal, deve ter precedência sobre a saúde pública.

O argumento usado contra a implantação de embalagens genéricas (em inglês) é, segundo a indústria, de que ocorrerão danos econômicos aos proprietários de pequenas lojas, que são citadas como vítimas. Já o argumento contra o banimento é que muitos bares perderão clientela e, alguns, podem vir a fechar.

A luta contra a embalagem simples também é travada em razão da propriedade intelectual. As empresas de tabaco alegam que a regulamentação internacional garante a proteção da sua marca, ao reivindicar o uso do logotipo da empresa como um direito universal. No entanto, a batalha jurídica em torno destas questões está sendo travada na Austrália. Veja as páginas do Observatório sobre Tática Jurídica e Embalagens Genéricas (em inglês) na Austrália.

Difamando a comunidade reguladora de tabaco

''"Um último truque é se tornar pessoal, hostil, rude, assim que você perceber que o seu adversário leva vantagem, e que você 'vai se dar mal'. Esta tática consiste em deslocar o foco do objeto da disputa (como a argumentação sobre um devido tema) para o litigante, para, de alguma forma, atacá-lo. Mas, ao tornar a questão pessoal, faz-se com que os verdadeiros problemas pertinentes se juntem e desapareçam, através de uma argumentação ofensiva carregada de rancor "''6.

Histórico : "Vamos chamá-los de Fascistas da Saúde"

''"A única maneira de preservar o direito de fumar é associá-lo''
''com a liberdade de escolha do estilo de vida , e com a crítica libertária do''
''"fascismo na saúde" e com o autoritarismo do 'establishment' médico."''7.

A indústria do tabaco há muito tempo tenta marginalizar seus adversários, rotulando-os como 'extremistas'. Em sua "Estratégia Futura" em 1989, o então diretor da ‘Forest,’ Chris Tame propôs alinhar-se com a causa libertária e, ao mesmo tempo, atacar defensores da saúde pública, rotulando-os de os 'fascistas da saúde'.8 Isto, alinhado com a estratégia da Forest (em inglês), de 1983, para se tornar "um adversário agressivo e destemperado ". 9. A página da Forest  (em inglês) têm mais exemplos dos resultados desta abordagem.

Em 1996, um programa de uma década criado pela Philip Morris chamado Projeto Sunrise (em inglês), tinha o objetivo de dividir e rechaçar o movimento de controle do tabaco, em parte, atacando-os como extremistas. 10. Na verdade, este foi baseado na estratégia da ‘Forest’ a partir dos anos anteriores.

Deturpando o debate através do uso da linguagem

Mais recentemente, há um esforço combinado entre blogueiros pró-tabaco para demonizar a comunidade de controle do tabaco e os definir como 'extremistas', 'fanáticos, 'fascistas', etc.  Um blogueiro pró-tabaco, Chris Snowdon chega a invocar semelhanças com o Exército Republicano Irlandês (PIRA)11.

Tentar abalar a reputação das pessoas que buscam proteger a saúde pública, rotulando-as como 'extremistas', é uma tática deliberada do movimento pró-tabaco. Ao mesmo tempo, a indústria e seus grupos de fachada, como a Forest (em inglês), perceberam que, por ser a indústria do tabaco uma voz tão polêmica e desacreditada, falar em seu nome geraria antipatia do público. É por isso que a indústria e os seus apoiadores usam palavras como "liberdade", "independência" e "sanidade" para descrever suas atividades.

Desta forma, muda-se o foco do debate. Ele deixa de ser sobre uma indústria que mata um em cada dois de seus usuários de longa data e tem de recrutar jovens fumantes para permanecer no negócio, para se transformar em um argumento libertário sobre "liberdade" e os excessos do Estado-babá (em inglês). A linguagem é sempre cuidadosamente elaborada. A coalizão de grupos libertários argumentando contra a embalagem genérica (em inglês) no Reino Unido foi batizada como a "Coalizão dos Sãos". Isto sugeriria que uma medida de saúde pública desenhada para proteger as crianças do fumo é de alguma forma pernicioso.

A manipulação se completa quando alguém pago pela indústria do tabaco, que é uma indústria com uma história de engodos e mentiras, acaba sendo descrita como defensora da liberdade, de forma a quando alguém estiver trabalhando para proteger a saúde pública, este será tachado de 'extremista'.

O jogo de palavras empregado pela indústria e seus apoiadores está se tornando cada vez mais abrangente e perverso. Mais do que qualquer outra indústria, as grandes empresas fumageiras têm uma tradição de empregar grupos de fachada, também chamados de grupos para passar a sua mensagem.

Mas, apesar de muitos Institutos de Pesquisa e grupos que promovem o tabaco não revelarem se recebem verbas de terceiros, aquelas organizações antitabaco vinculadas ao sistema de saúde britânico têm sido rotuladas como organizações ''astroturf''. 12.

Outras frentes de ataque usuais são alegações de que os cientistas antitabaco que publicam em revistas científicas indexadas estariam dispostos a fazer qualquer coisa por dinheiro, inclusive manipular estatísticas propositalmente, fragilizar os discursos empregados pela saúde pública ou mesmo desvirtuar para outros focos, fomentando discussões para questões ou produtos que não possuem relação com a indústria fumageira13. Existem novos casos de intimidação documentados no site TobaccoTactics. Tratam-se de ameaças contra os cientistas e ativistas antitabaco. A atmosfera criada por estes detratores (rotulando pessoas como 'fascistas da saúde', 'nazistas', 'extremistas', etc), também desumaniza cientistas, tornando mais provável que uma agressão física possa ser desferida contra os mesmos.

Exemplos de situações em que profissionais de saúde são retratados como 'extremistas':

Dentre os blogueiros pró-tabaco que denigrem a comunidade de controle do tabaco, se incluem:

* Chris Snowdon (em inglês)

* Simon Clark (em inglês)

* Frank Davis  (em inglês)

* Carl V Phillips (em inglês)

A este respeito ler também:

* Exagerar a importância econômica da indústria
 

22/04/2021

As crises globais de saúde e econômicas causadas pela pandemia da COVID-19 tiveram um impacto devastador nos orçamentos governamentais. Aumentar os impostos sobre o tabaco é um primeiro passo lógico para os governos incrementarem a receita, tão necessária para a recuperação econômica, enquanto promovem a saúde pública. O uso do tabaco - uma pandemia de lenta evolução em si - é responsável por mais de oito milhões de mortes a cada ano e cerca de 13% de todas as mortes, custando às economias mundiais mais de US$ 1,4 trilhão em gastos com saúde e perda de produtividade. A maioria dessas mortes e perdas econômicas ocorre em países de renda baixa e média. A maneira mais eficaz de reduzir a devastação causada pelo uso do tabaco na economia e na saúde é aumentar significativamente os impostos e o preço do tabaco. A melhor forma de fazer isso é por meio de um imposto de consumo específico, uniforme, que represente pelo menos 70% do preço de varejo e seja atualizado automaticamente para ficar à frente da inflação e do crescimento da renda.

Referência

CHALOUPKA, F. et al. Avaliação comparativa de impostos sobre cigarros da Tobacconomics. Centro de Política em Saúde, Instituto de Pesquisa e Política em Saúde, Chicago, 2020. Disponível em: https://tobacconomics.org/uploads/UIC_Tobacco%20Scorecard%20Report_Port_.... Acesso em: 22 abr. 2021..

 

22/03/2021

A indústria de tabaco normalmente superestima o tamanho do mercado ilegal para reforçar a ideia de sua relação direta com a escolha de aumentar impostos feita pela administração tributária. No Brasil, o último aumento de tributos sobre produtos de tabaco foi em 2016. O crescimento da demanda por cigarros ilegais tem outros determinantes macrossociais que a indústria não considera, tal como o aumento da capacidade econômica de adquirir cigarros legais. O objetivo deste artigo é testar essa hipótese da “razão econômica do consumidor brasileiro”, entre 2015 e 2019, ao comparar a estimativa do consumo de cigarros ilegais obtida com base em fontes de dados oficiais do governo sobre produção legal e consumo de cigarros com a “estimativa extraoficial” fornecida pela indústria. Utilizaram-se, ainda, os dados oficiais nacionais de rendimento mensal oriundo do trabalho. A “capacidade aquisitiva de cigarros legais” da população brasileira aumentou sistematicamente entre 2016 e 2019, passando de 412 maços/mês para 460 maços/mês. A diferença absoluta entre a estimativa da indústria do tabaco e a estimativa com base em dados oficiais do volume de cigarros ilegais consumidos aumentou no tempo, chegando a +30,2 bilhões de unidades em 2019. Já o consumo de cigarros legais, calculado com dados oficiais, aumentou entre 2016 e 2019 (+7,8 bilhões), sendo que a indústria encontrou uma redução deste consumo (-9,5 bilhões). Os gestores deveriam basear suas decisões em estimativas geradas valendo-se de fontes oficiais de informação, incluindo os dados macroeconômicos de emprego e renda, ao invés de se apoiarem em estimativas geradas pela indústria do tabaco com o intuito de interferir sobre as políticas públicas.

Referência

SZKLO, André Salem Szklo; IGLESIAS, Roberto Magno. Interferência da indústria do tabaco sobre os dados do consumo de cigarro no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/static//arquivo/1678-4464-csp-36-12-e001.... Acesso em: 22 mar. 2021.

 

18/02/2021

UTC Brasil iniciará mudança das operações para Santa Cruz após o fim da safra. Diante da expansão que vem ocorrendo nos últimos anos e da necessidade de ampliar a capacidade de processamento e armazenamento da produção de tabaco, a empresa UTC Brasil (UTCB) anuncia que irá transferir a planta industrial para o município de Santa Cruz do Sul, a partir da safra 2022. 

Referência

WACHOLZ, Letícia. UTC Brasil iniciará mudança das operações para Santa Cruz após o fim da safra Folha do Mate, Rio Grande do Sul, 18 fev. 2021. Disponível em: https://folhadomate.com/noticias/economia/utc-brasil-iniciara-mudanca-da.... Acesso em: 28 abr. 2023.

 

15/02/2021

O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider, apresentou à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a preocupação do setor com a reforma tributária pretendida pelo Ministério da Economia. Se aprovada, a medida elevará os impostos sobre o cigarro brasileiro dos atuais 81% para 115%. O relato ocorreu durante reunião da ministra com os presidentes das câmara setoriais, no dia 5 de fevereiro, para tratar sobre as prioridades de cada área.

Referência

RS: alta de impostos sobre o tabaco preocupa Câmara Setorial. Agrolink, Rio Grande do Sul, 15 fev. 2021. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/noticias/rs--alta-de-impostos-sobre-o-tabaco.... Acesso em: 27 abr. 2023.

 

22/12/2020

Artigo de opinião de TÂNIA CAVALCANTE E ANA CRISTINA PINHO, As duas pandemias.

Referência

 

10/12/2020

O Índice Global de Interferência da Indústria do Tabaco (TII Index, pela sigla em inglês) é uma pesquisa mundial que avalia se as políticas públicas estão protegidas dos esforços subversivos da indústria do tabaco e como governos têm se protegido contra essa influência. O TII Index originou-se de um relatório da Aliança de Controle do Tabaco do Sudeste Asiático (Seatca) com apoio da iniciativa Stopping Tobacco Organizations and Products (STOP - em português, “Detendo Organizações e Produtos de Tabaco”), da Filantropia Bloomberg, e é parte da publicação do Centro Global para Boa Governança em Controle do Tabaco (GGTC) da Escola para Estudos Globais da Universidade de Thammasat, na Tailândia.

Referência

ÍNDICE de interferência da indústria do tabaco. ACT Promoção da Saúde; Observatório das Estratégias da Indústria do Tabaco do Centro de Estudos Tabaco e Saúde, Rio de Janeiro 2020. 27p.

 

09/12/2020

Representantes da cadeia produtiva do tabaco rechaçam qualquer iniciativa que venha a elevar a carga tributária sobre o cigarro. O assunto foi tema de conferência virtual promovida pela Frente Parlamentar Mista da Agricultura Familiar. O deputado Heitor Schuch (PSB-RS), presidente da frente parlamentar, ressaltou que uma reforma tributária é necessária, mas sem carga maior. O deputado Marcelo Moraes (PTB-RS), que participou do evento, disse que medidas hoje em análise prejudicam o segmento. Representante da fabricante de cigarros Souza Cruz, o gerente sênior de Relações Governamentais Lauro Anhezini Júnior destacou que o Projeto de Lei 3887/20, do Poder Executivo, aumenta a tributação sobre o produto e pode estimular o contrabando.

 

Referência

SETOR de tabaco rejeita iniciativas que aumentem a tributação sobre cigarros. Câmara dos Deputados, Brasília, 16 set. 2020. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/693157-SETOR-DE-TABACO-REJEITA-INICIA.... Acesso em: 9 dez. 2020.

 

18/11/2020

O Índice Regional de Interferência da Indústria do Tabaco para a América Latina oferece uma visão geral da forma em que os países estão aplicando as Diretrizes para o Artigo 5.3 do CMCT, vinculando a proteção das políticas do controle do tabaco contra a interferência da indústria do tabaco.

Referência

ÍNDICE Regional da interferência da indústria do tabaco: Implementação do artigo 5.3 do Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS nos países da América Latina, 2020. STOP, [s.l.], 17 nov. 2020. Disponível em: https://actbr.org.br/post/indice-regional-industria-do-tabaco/18709/. Acesso em: 18 nov. 2020.

 

18/11/2020

Índice Global de Interferência da Indústria do Tabaco apresenta o status de implementação do Artigo 5.3 da CQCT/OMS e oferece uma visão geral dos esforços dos países para conter essa interferência.

Referência

ÍNDICE Global de Interferência da Indústria do Tabaco 2020. STOP, Suiça; França, 17 nov. 2020. Disponível em: https://actbr.org.br/post/indice-global-de-interferencia-da-industria-do.... Acesso em: 18 nov. 2020.

 

11/11/2020

Balanço da Philip Morris mostra como está o cigarro na covid-19 e diz que apesar dos prejuízos à saúde, o cigarro pode ser buscado como refúgio em momentos de grande nervosismo como o atual.

Referência

GODOY, Denise.  Balanço da Philip Morris mostra como está o cigarro na covid-19. Exame, São Paulo, 15 abr. 2020.  Disponível em: https://exame.com/negocios/balanco-da-philip-morris-mostra-como-esta-o-c.... Acesso em: 24 jul. 2020.

 

Páginas