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Táticas publicitárias e marketing

Globalmente, a indústria do tabaco gasta bilhões de dólares em publicidade, patrocínio e promoção. Como as restrições à publicidade tornaram-se mais rigorosas, a indústria precisou achar novas maneiras de anunciar seus produtos, empregando patrocínio e diferentes tipos de promoção.1.

Contexto

“Como posso vender a morte?"

Fritz Gahagan, ex-consultor de marketing de cinco empresas de tabaco teve um ''insight'' sobre o dilema enfrentado por estas empresas no final dos anos 1980. "O problema é como vender a morte? Como você vende um veneno que mata 350 mil pessoas por ano, mil pessoas ao dia? Você faz isso com os grandes espaços abertos... as montanhas, os locais ao ar livre, os lagos chegando à costa. Eles fazem isso com jovens saudáveis. Eles fazem isso com os atletas. Como uma baforada de cigarro poderia fazer mal em uma situação como esta? Não poderia, pois existe muito ar puro, muita saúde _ tudo exalando uma atmosfera de juventude e vitalidade _ ; é dessa forma que eles vendem a morte. 2

Propaganda funciona para todas as outras indústrias

A indústria do tabaco sempre argumentou que a publicidade pró-tabaco tem como objetivo construir lealdade à marca, e não tentar convencer os jovens a fumar, ou fumantes a continuar e não abandonar o vício.

Contudo, outras pessoas do ramo da publicidade têm refutado esta argumentação categoricamente. 

O publicitário Emerson Foote, ex-presidente do conselho de administração da McCann-Erickson (Agência de Publicidade transnacional), que movimentou em suas contas R$20 milhões em vendas de tabaco, afirma que: "A indústria do cigarro habilidosamente tem sustentado que a publicidade de cigarros nada tem a ver com as vendas totais. Isso é um absurdo completo. Eu sempre me surpreendi com a afirmação de que a publicidade, uma função que tem demonstrado aumentar o consumo de praticamente qualquer produto, de algum modo fracassaria em promover os produtos derivados do tabaco. 3.

No final da década de 1980, David Abbott, presidente da agência de publicidade Abbott Mead Vickers, afirmou:

"Eu creio que argumentos como troca de marcas são rematadas tolices. Não existe outra categoria de produtos onde você possa gastar entre 90 e 130 milhões de euros sem qualquer efeito na proteção ou aumento do mercado.  são apenas um insulto pois são argumentos superficiais. Não há outra categoria de produto que você gaste entre £ 70 milhões e £ 100.000.000 e não tenha um efeito na proteção ou aumento da sua parcela no mercado. Acho que a publicidade certamente tem alentecido a taxa de declínio do consumo. Não há dúvidas de que ajudou a formar novos fumantes, sejam eles mulheres ou do Terceiro Mundo. A outra coisa que penso sobre a publicidade do cigarro é que ela cria uma situação mais difícil para a educação em saúde na medida em que torna a atitude do Estado mais ambivalente. 4

A ligação entre consumo e propaganda

Dr. Clive Smee, economista-chefe do Departamento de Saúde, publicou o estudo mais abrangente da relação entre publicidade e consumo de tabaco, em 1992, e concluiu que: "As evidências apóiam a conclusão de que a publicidade tem um efeito positivo sobre consumo". 

Analisando o impacto da proibição da publicidade que tinha sido introduzida na época, Smee concluiu: "Em cada caso, a proibição da publicidade foi seguida por uma queda no tabagismo em uma escala que não pode ser razoavelmente atribuída a outros fatores." 5.
 
Smee só fez comunicar o que a indústria já sabia, mas raramente admitira publicamente.

Em 1987, por exemplo, a revista ''Tobacco International'' publicou um artigo sobre o consumo de cigarros na Grécia, afirmando que "o aumento do consumo de cigarros é basicamente devido à publicidade". Dois meses depois, a Philip Morris respondeu, afirmando que "o posicionamento da indústria sobre a publicidade é a de que ela pode influenciar a escolha de uma marca em detrimento de outra, mas não tem efeito sobre o consumo. [...] Estou certo de que a afirmação em questão foi um mero equívoco, mas no atual clima de tentativas de proibir a publicidade  do cigarro em quase todos nossos principais mercados, certamente não será nada proveitoso se os críticos puderem citar uma publicação sobre o comércio de tabaco para apoiar suas alegações". 6

Uma década mais tarde, Gareth Davies, o então chefe-executivo da Imperial Tobacco, ao comentar a proposta sobre a proibição de publicidade proposta no Reino Unido, disse: "Obviamente, eu sou contra qualquer coisa que busque reduzir o consumo de um produto legal que é usado por adultos."7

Usando os esportes

A razão para patrocínio esportivo também foi revelada por um executivo da RJ Reynolds no final dos anos 1980: "Nós estamos no negócio de cigarro. Nós não estamos no negócio de esportes. Usamos o esporte como um caminho para a publicidade de nossos produtos ... Nós podemos entrar em uma área em que nós promovemos um evento, medir vendas durante e após o mesmo, e constatar um aumento nas vendas ". 8.
 
A indústria do tabaco tem tido uma longa e estreita relação com as corridas de Formula-1. Em meados dos anos 1980, Barrie Gill, executivo-chefe do Championship Sports Specialists Ltd., uma empresa de patrocínio esportivo, explicou o porquê: "É o esporte ideal para o patrocínio. Tem cobertura televisiva internacional e glamour. É uma atividade de 10 meses com 16 corridas em 14 países com pilotos de 16 nacionalidades . Depois do futebol é o esporte multinacional Número Um. Tem uma exposição total global, cobertura total média e 600 milhões de pessoas assistindo a TV a cada corrida. ... É testosterona, é frenesi, é cor, é internacional e tem glamour Eles estão lá para ter visibilidade. Eles estão lá para vender cigarros ". 9

Em junho de 2012, o jornal ''The Guardian'', no Reino Unido, informou sobre o endosso da celebridade do futebol Inglês e do Manchester United Rio Ferdinand, em relação à criação do canal Gudang Garam Intersport (veja Gudang Garam e apoio aos esportes) 10 (em inglês), da indústria Gudang Garam, uma empresa fumageira da Indonésia.

Proibição da publicidade

Em tese, toda a publicidade do tabaco agora é ilegal no Reino Unido e em muitos outros países. No Reino Unido, o Tobacco Advertising & Promotion Act 2002 foi promulgado em novembro de 2002, o que proibiu mais publicidade até fevereiro de 2003 e os patrocínios até Julho de 2005.
O Reino Unido é também um partido para a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial de Saúde, o primeiro tratado global de saúde pública do mundo. O artigo 13 do Tratado requer que as Partes implementem e apliquem a proibição total da publicidade do tabaco dentro de cinco anos após a ratificação da CQCT. 11.
  
O governo do Reino Unido está considerando a possibilidade de implementar uma política de embalagem genérica de cigarros plain packaging (em inglês), documentos da indústria mostram que as embalagens são usados ​​como uma ferramenta-chave de marketing. 12 O governo Inglês também introduziu recentemente a proibição da propaganda nos pontos de venda de cigarro (veja Point of Sale Display Ban) (em inglês).

Uma importante medida de controle do tabaco

Em 2006, um artigo científico na revista indexada ''Tobacco Control''  observou que "proibir a propaganda dos produtos fumígenos no ponto de venda é uma importante fronteira no controle internacional do tabaco."13.

Em dezembro de 2008, o então secretário para a Inglaterra Alan Johnson disse que iria adotar a Proibição de Publicidade de cigarros em Pontos de Venda, por ter ficado impressionado com a evidência proveniente de outros países, como Islândia e Canadá, onde a prevalência do fumo entre jovens foi reduzida em até 10% desde que a medida fora introduzida. O então Conselheiro para Saúde Pública (Chief Medical Officer) do governo inglês, Professor Sir Liam Donaldson, classificou a medida como "outro passo na estrada rumo à vitória sobre as doenças relacionadas ao fumo".
    
Johnson disse que os supermercados seriam os primeiros a serem solicitados a remover suas peças promocionais até outubro de 2011, ficando as pequenas lojas obrigadas a fazê-lo em 2013.14.

Prazos Prorrogados

Em  março de 2011, a coalizão governamental anunciou que os prazos seriam prorrogados até abril de 2012 e abril de 2015, respectivamente, em parte devido a pressões da indústria e a uma batalha jurídica envolvendo a British American Tobacco (BAT), Imperial Tobacco, Philip Morris International (PMI) and Japan Tobacco International (JTI).15 16.

Em dezembro de 2011, as quatro empresas acima citadas desistiram das ações judiciais. A Ministra de Saúde Pública Anne Milton disse: "Remover a publicidade de cigarros de lojas irá ajudar a deter o tabagismo juvenil e beneficiar fumantes que desejam abandonar o vício. Remover esta barreira legal é uma vitória para a saúde pública."17.
A Associação de Imprensa também citou Sarah Woolnough, diretor de políticas do Cancer Research UK: 
"Estávamos confiantes de que a indústria fumageira iria perder a causa porque a evidência mostra que vender cigarros junto com balas e snacks faz eles se assemelharem a um produto qualquer e não como uma droga letal ou viciante. Promover ações legais para tentar deter políticas para reduzir o fumo apoiadas por profissionais de saúde é uma tática-padrão da indústria fumígena. A ameaça destas ações judiciais tem retardado iniciativas para remover a publicidade do fumo em outras partes do Reino Unido". 

Proibição de Publicidade na Escócia sem data para acontecer

Em março de 2012, it was revealed that the introduction of a tobacco display ban in Scotland had been delayed indefinitely due to a last-minute decision by Imperial Tobacco to challenge the proposed measures in the Supreme Court. Imperial claims the measures in the Tobacco and Primary Medical Services (Scotland) Act 2010 were outside the scope of the Scottish parliament's legislative powers because of sales of goods are the responsibility of the Westminster parliament. Scotland's Public Health Minister Michael Matheson said he was "disappointed" and that the government would "continue to defend legislation". 18.

Venda de cigarros cai antes da proibição da publicidade

No fim de março de 2012, a revista Grocer informou que a Imperial Tobacco tinha "revelado que as vendas de tabaco haviam sofrido um duro golpe nas lojas que já haviam removido seus quiosques de cigarros". O Gerente Geral de Vendas da Imperial no Reino Unido, Amal Pramanik disse que as vendas em lojas que já estavam observando a proibição caíram aproximadamente em 3%. 19.

"Agora não faz mais sentido estocar novas marcas"

No início de abril de 2012, a revista Retail Newsagent mostrou as primeiras reações à Proibição de Publicidade. O subgerente de uma loja independente, a Fisher's, na Gerrards Cross, disse: "Não faz mais qualquer sentido estocar novas marcas se ninguém pode vê-las". 20.

Outros tipos de propaganda

*Com foco no sexo feminino (em inglês)

*Contornando a proibição de publicidade (em inglês)

A este respeito, ver também:

* Tática RSC;
* Táticas midiáticas;
* Táticas online;
* Táticas educativas.

 

03/04/2024

Grupo que presta serviço para governo, a FSB, também assessora a indústria do tabaco, e sugeriu ao governo que contratasse o streamer Casimiro para "falar mal" de fumantes

Referência

NAKAMURA, Pedro; SPAGNUOLO, Sérgio. Grupo FSB faz lobby do vape e também sugere ações antifumo para ministério. Núcleo, [s.l.], 3 abr. 2024. Disponível em: https://nucleo.jor.br/reportagem/2024-04-03-agencia-lobby-vape-faz-campa.... Acesso em: 15 abr. 2024.

 

29/01/2024

Alexa Addison se lembra de como eram os vapes quando ela estava no ensino médio. O cigarro eletrônico dominante era o Juul, um retângulo fino e preto com cantos afiados que lembrava um pen drive. Quando Addison, de 19 anos, começou a faculdade na Universidade da Carolina do Norte em Wilmington, no ano passado, o vape que ela estava acostumada havia mudado. Ela viu muitos de seus colegas de classe brandindo Elf Bars, cigarros eletrônicos de cores vivas que pareciam caixas de AirPods, com chaminés levemente inclinadas para inalação.

Referência

VAPES ganham formas de brinquedos e cores para atrair a geração Z; médicos falam dos riscos. O Globo, Rio de Janeiro, 13 nov. 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/11/13/vapes-ganham-formas-de.... Acesso  em: 25 mar. 2024.

 

25/01/2024

O Observatório para o Monitoramento das Estratégias da Indústria do Tabaco do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde, da Fiocruz, selecionou mais uma vez as iniciativas que promoveram o controle do tabaco no Brasil em 2023.

Referência

KORNALEWSKI, Alex Medeiros; CARVALHO, Alexandre Octavio Ribeiro de; BARATA, Danielle; HASSELMANN, Luis Guilherme; TURCI, Silvana Rubano. Destaques do Observatório sobre as Estratégias da Indústria do Tabaco. Cetab/Ensp/Fiocruz, Rio de Janeiro, jan. 2024. Acesso em: 29 jan. 2024.

 

16/01/2024

Uma mulher senta-se em uma cadeira e fala diretamente para a câmera com um tom sério e sincero. “Todos podemos ver que as evidências mostram que o vape ajuda os fumantes a parar, que o vape não está criando uma epidemia entre os jovens, que o vape não leva ao fumo, que os sabores são básicos e que a nicotina não é ruim.” Seu nome é Jessica Harding, e ela é diretora de engajamento externo na Knowledge-Action-Change, uma organização que recebeu fundos da Fundação para um Mundo sem Fumo, Inc., uma ONG americana que recebeu mais de US$400 milhões da Philip Morris International nos últimos sete anos, segundo revelou a investigação transnacional Redes de Nicotina.

Referência

PÉREZ, María. Dinheiro do tabaco financiou indiretamente “notícias” sobre vape – até no Brasil. Agência Pública, [s.l.], Disponível em: https://apublica.org/2024/01/dinheiro-do-tabaco-financiou-indiretamente-.... Acesso em: 29 jan. 2024.

 

16/01/2024

O dinheiro da indústria do tabaco está financiando grupos pró-vaping e influenciadores na América Latina, ao mesmo tempo que a indústria, enfrentando o declínio do uso de cigarros e um futuro financeiro incerto, busca maior aceitação de sua mais recente geração: os produtos de nicotina sem fumaça. Porém, esse fluxo de dinheiro está longe de ser direto. Frequentemente, os valores passam por vários intermediários, com a Fundação para um Mundo sem Fumo, Inc., uma organização sem fins lucrativos sediada nos EUA, atuando como nó central. 

Referência

PÉREZ, María. Na batalha para liberar vapes, a influência secreta do dinheiro da indústria do tabaco. Agência Pública, [s.l.], 16 jan. 2024. Disponível em: https://apublica.org/2024/01/na-batalha-para-liberar-vapes-a-influencia-.... Acesso em: 29 jan. 2024.

 

16/01/2024

O avanço do lobby das tabagistas se refletiu em uma piora na pontuação do Brasil no Índice de Interferência da Indústria do Tabaco de 2023, que mede o quanto a indústria influi nas políticas públicas de um país. O Brasil registrou 66 pontos, oito a mais do que em 2021, em uma escala de 0 a 100, e ficou na 59º posição entre os 90 países. Para as organizações responsáveis pela versão brasileira do índice, além de uma melhora no trabalho de monitoramento, influenciou na piora do ranking a atuação de ex-diretores da Anvisa e políticos contratados pela indústria na discussão sobre os DEFs, entre outros fatores. O índice é formulado pela ACT – Promoção da Saúde e pelo Observatório de Monitoramento das Estratégias da Indústria do Tabaco, ligado à Fiocruz.

Referência

OLIVEIRA, Rafael; SCOFIELD, Laura; FEIFEL, Bianca. Como a indústria do tabaco pressiona a Anvisa para vender vapes: Empresas repetem estratégias do passado para tentar convencer consumidores e órgão regulador. Agência Pública, [s.l.], 19 jan. 2024. Disponível em: https://apublica.org/2024/01/como-a-industria-do-tabaco-pressiona-a-anvi.... Acesso em: 29 jan. 2024.

 

11/01/2024

A imagem pode ser impactante, além de ser um péssimo hábito, perigoso para a saúde: crianças entre 5 e 12 anos de idade fumando cigarros incentivadas pelos pais, que acompanham tudo de perto, seguindo uma antiga tradição portuguesa

Referência

ARAM, André. Em festa tradicional de vila portuguesa, crianças fumam cigarros por 2 diasa. UOL, [s.l.], 11 jan. 2024.Disponível em: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2024/01/11/a-excentrica-tr.... Acesso em: 25 mar. 2024.

 

09/01/2024

Conhecida por seguir um estilo de vida saudável, a modelo Yasmin Brunet surpreendeu o público do BBB 24 ao revelar que estava sofrendo abstinência de cigarro eletrônico: "Eu estou sem dormir. Estou sem meu vape [cigarro eletrônico]. Estou quase indo ali fumar um cigarro e ... [indo] comer um pão", disse em conversa com a cantora Wanessa Camargo, após deixar a disputa da prova do líder

Referência

YASMIN Brunet revela vontade de vape; ele é tão ruim quanto cigarro? UOL, São Paulo, 9 jan. 2024. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/01/09/bbb-24-yasmin.... Acesso em: 25 mar. 2024.

 

08/01/2024

Uma influenciadora está viralizando nas redes ao mostrar um jeito um tanto inusitado para jovens pararem de usar o cigarro eletrônico: cheirar morango.

Referência

VAPE: influenciadora viraliza nas redes ao demonstrar jeito " natural" de parar de fumar cigarro eletrônico; entenda. O Globo, 8 jan. 2024. Rio de Janeiro, Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/01/08/vape-influenciadora-vi.... Acesso em: 25 mar. 2024.

 

18/12/2023

Produtor de tabaco do interior de Santa Cruz do Sul/RS, Giovane Luiz Weber é hoje um dos principais influenciadores digitais do agro. Com olhar crítico sobre temas como economia e política, ele personifica a realidade do produtor e, como consequência, tudo o que ele publica logo viraliza. Mas quem é Giovane? Marido da Louvane, pai da Giovana Luiza e filho do Aloísio e da Rosa Maria Weber. Em uma propriedade familiar de 11,5 hectares, são cultivados 75 mil pés de tabaco, sendo 55 mil na lavoura de Giovane e 20 mil na de seus pais. A família também têm 1,5 hectare de mata nativa, 0,8 hectare de reflorestamento com eucaliptos e produz leite, ovos, grãos, verduras e legumes e cria porco.

Referência

O EMPREENDEDOR do campo que também é digital influencer. Sinditabaco, Rio Grande do Sul, [s.d.]. Disponível em: https://www.sinditabaco.com.br/item/o-empreendedor-do-campo-que-tambem-e.... Acesso em: 18 dez. 2023.

 

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