A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve destinar cerca de R$ 70 mil para que dois diretores e uma servidora da agência visitem as instalações da British American Tobacco (BAT) e da AstraZeneca, na próxima semana. A missão, aprovada em reunião semana passada, não tem um objetivo definido. Não foi informado quantos dias serão dedicados para visitar cada uma das instalações.
FORMENTI, Lígia. Sob pressão por cigarro eletrônico, diretores da Anvisa visitam gigante do tabaco. JOTA, Brasília, 15 jan. 2025. Disponível em: https://www.jota.info/tributos-e-empresas/saude/sob-pressao-por-cigarro-.... Acesso em: 17 mar. 2025.
Precisa ser muito ingênuo para cair nessa conversa de que o cigarro eletrônico ajuda a largar do fumo. Acreditar que os fabricantes de cigarro comum criariam uma alternativa para ajudar aqueles que lutam para se libertar dele é o mesmo que imaginar traficantes montando clínicas de recuperação na cracolândia.
VARELLA, Drauzio. Cigarro eletrônico: a velha armadilha. Drauzio Varella, São Paulo, 13 jan. 2025. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drogas-licitas-e-ilicitas/cigarro-elet.... Acesso em: 17 fev. 2025.
Apesar da proibição, a prevalência do uso de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) ainda é preocupante no Brasil. Em palestra realizada nesta quarta-feira (27), no 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia (12º EPI), a pesquisadora da ENSP e do Centro de Estudos Sobre Tabaco e Saúde (Cetab), Valeska Figueiredo, chamou a atenção para os números relativamente altos no consumo de cigarros eletrônicos no país. Ela também alertou sobre a venda ilegal na internet e a necessidade de fortalecimento da legislação brasileira. Participante da mesa redonda “Desafios no controle do tabaco e outras drogas no Brasil”, Valeska apresentou, com base em evidências científicas, os diversos tipos de DEFs e seus efeitos na saúde. Ela também falou sobre o contexto regulatório nacional e internacional desses produtos, assim como as controvérsias apoiadas pela indústria de vaporizadores e suas estratégias para driblar a legislação vigente.
MONTEIRO, Daniele. Cigarros eletrônicos: "Nossa prevalência não é baixa. Esse é um falso argumento", defende pesquisadora no 12º EPI. Informe Ensp, Rio de Janeiro, 29 nov. 2024. Disponível em: https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/55813. Acesso em: 30 jan. 2025.
A edição do Jornal Nacional desta segunda-feira (25) começou com os dados de um estudo sobre a saúde dos jovens do estado de São Paulo, porque a gravidade das conclusões é surpreendente e assustadora: quem fuma cigarros eletrônicos pode ter até seis vezes mais nicotina no organismo do que a acumulada durante décadas por um fumante de cigarros convencionais.
USUÁRIOS de cigarros eletrônicos têm até seis vezes mais nicotina no sangue do que fumantes de cigarros convencionais, diz pesquisa. Jornal Nacional, [s.l], 25 nov. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/11/25/usuarios-de-ciga.... Acesso em: 8 jan. 2025.
Relatório divulgado esta quarta-feira indica que o "Alentejo tem-se destacado por um maior consumo de álcool e de tabaco entre os jovens de 18 anos, o Algarve por um maior consumo de canábis, os Açores por um maior consumo de outras drogas ilícitas que não canábis e Lisboa por uma maior experiência de problemas associados à utilização da Internet". Estes são os resultados do inquérito divulgado pelo Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD), que, depois de apresentar os dados nacionais, revela agora os dados por regiões em relação aos comportamentos aditivos em jovens de 18 anos que participaram no Dia da Defesa Nacional, em 2023.
HENRIQUES, Susete. Os consumos aditivos por regiões. Veja como está a sua zona. Diário de Notícias, 27 nov. 2024. Disponível em: https://www.dn.pt/6488020146/os-consumos-aditivos-por-regioes-veja-como-.... Acesso em: 27 jan. 2025.
O ano de 2024 foi marcado por uma série de iniciativas da SES (Secretaria de Estado de Saúde) para combater o uso crescente de cigarros eletrônicos no Estado, especialmente entre os jovens. Dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostram que 14,9% dos jovens de 18 a 24 anos em Mato Grosso do Sul utilizam esses dispositivos que contêm substâncias prejudiciais como nicotina, metais pesados e compostos cancerígenos.
RATIER, Kamilla.Trabalho conjunto entre secretarias intensifica fiscalização e combate ao cigarro eletrônico. O Progresso Digital, Mato Grosso do Sul, 30 dez. 2024. Disponível em: https://www.progresso.com.br/sociedade/saude/trabalho-conjunto-entre-sec.... Acesso em: 12 fev. 2025.
Caixas e mais caixas de cigarros eletrônicos. A Receita Federal apreendeu no último dia 19 de dezembro cerca de 5 toneladas de vapes contrabandeados no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
MERCADO ilegal: apreensão de vapes mais que dobraram em 2024. CNN Brasil, São Paulo, 27 dez. 2024. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mercado-ilegal-apreensao-de-vapes-.... Acesso em: 12 fev. 2025.
O Movimento Vape Off é uma iniciativa contra a crescente popularidade do vape, impulsionada pela indústria do tabaco. Nosso objetivo é educar e conscientizar sobre os riscos do vape, influenciar políticas públicas para reforçar sua proibição e criar um sentimento de pertencimento entre os jovens na luta contra o vape.
O alerta dos médicos sobre os danos causados pelos cigarros eletrônicos à saúde do corpo é cada vez mais frequente e muito preocupante. Mas pouco se fala sobre os malefícios desses dispositivos aos dentes.
OLIVEIRA, Drika. Além de detonar o pulmão, os cigarros eletrônicos também podem destruir outra parte do corpo; saiba. Na Telinha, São Paulo, 18 dez. 2024. Disponível em: https://natelinha.uol.com.br/espelho-meu/2024/12/18/alem-de-detonar-o-pu.... Acesso em: 5 dez. 2025.
O Supremo Tribunal Federal vai apreciar a validade da Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a RDC 14/2012, que proíbe o uso de aditivos de aroma e sabor em produtos de tabaco. Essa questão ultrapassa o campo regulatório comercial e se coloca como uma batalha pela saúde das gerações brasileiras presentes e futuras. A Anvisa editou essa norma para proteger a população, especialmente os jovens, do marketing agressivo da indústria do tabaco, que utiliza aditivos para tornar seus produtos mais atrativos e com potencial de causar dependência. Mas a resolução está sendo alvo de processos judiciais movidos pela indústria fumageira que impedem seu cumprimento.
GIL, Roberto Gil; COSTA E SILVA, Vera Luiza da. Futuro da saúde pública depende da proibição de aditivos no tabaco: STF decidirá sobre uso de aromas e sabores, armadilha da indústria para causar mais dependência, principalmente entre os jovens. Folha, 25 nov. 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/11/futuro-da-saude-publica-de.... Acesso em: 27 jan. 2025.