Objective: Post-secondary institutions provide a unique opportunity to implement and evaluate leading edge tobacco policies, while influencing a key group of young adults. To date, however, we know little about the tobacco control environment at post-secondary institutions outside the USA. Design: Telephone surveys were conducted with campus informants from 35 post-secondary institutions in Canada to evaluate tobacco control policies and the presence of tobacco marketing on campus. Main outcome measures: Tobacco marketing on campus, tobacco control policies, and attitudes towards tobacco control. Results: The findings indicate that tobacco marketing is prevalent among post-secondary institutions in Canada. Every university and half of all colleges surveyed had participated in some form of tobacco marketing in the past year. Among universities, 80% had run a tobacco advertisement in their paper and 18% had hosted a tobacco sponsored nightclub event. Tobacco control policies varied considerably between institutions. Although several campuses had introduced leading edge policies, such as campus wide outdoor smoking restrictions and tobacco sales bans, there is a general lack of awareness of tobacco issues among campus decision makers and fundamental public health measures, such as indoor smokefree policies, have yet to be introduced in many cases. Conclusions: Post-secondary institutions in Canada remain tobacco friendly environments. Without increased direction and support from the public health community, post-secondary institutions will continue to lag behind, rather than lead current policy standards.
HAMMOND, D.; TREMBLAY, I.; CHAITON, M., et al. Tobacco on campus: industry marketing and tobacco control policy among post-secondary institutions in Canada. Tobacco Control, v. 14, p. 136-140. 2005. Disponível em: https://tobaccocontrol.bmj.com/content/tobaccocontrol/14/2/136.full.pdf?.... Acesso em: 30 abr. 2025.
Objectives: Epidemiological surveys make it clear that youth smoking contributes to both current and future tobacco industry revenue: over 80% of adult smokers reportedly began smoking before age 18. This paper estimates annual and lifetime revenue from youth smoking, and highlights the association between declines in youth smoking and declines in tobacco industry revenue. Main outcome measures: This paper reports the amount of tobacco industry revenue generated by youth smoking at two points in time (1997 and 2002), and describes the distribution of youth generated tobacco income among the major tobacco companies. The authors project the amount of tobacco industry revenue that will be generated by members of two cohorts (the high school senior classes of 1997 and 2002) over the course of their lifetimes. Results: In 1997, youth consumed 890 million cigarette packs, generating $737 million in annual industry revenue. By 2002, consumption dropped to 541 million packs and revenue increased to nearly $1.2 billion. Fifty eight per cent of youth generated revenue goes to Philip Morris USA, 18% to Lorillard, and 12% to RJ Reynolds. The authors project that, over the course of their lives, the 1997 high school senior class will smoke 12.4 billion packs of cigarettes, generating $27.3 billion in revenue. The 2002 high school senior class is projected to smoke 10.4 billion packs, generating $22.9 billion in revenue over the course of their lives. Conclusions: Cigarette price increases from 1997 to 2002 have resulted in greater revenue for the tobacco industry, despite declines in youth smoking prevalence. However, in the absence of further cigarette price increases, declines in youth smoking are projected to lead ultimately to a loss of approximately $4 billion in future tobacco industry revenue from a single high school cohort.
Healton C, Farrelly MC, Weitzenkamp D, et al. Youth smoking prevention and tobacco industry revenue. Tobacco Control, 2006, v. 15, p. 103-106. Disponível em: https://tobaccocontrol.bmj.com/content/tobaccocontrol/15/2/103.full.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
Background/aim: Argentina has one of the highest cigarette smoking rates among both men and women in the Americas and no legislated restrictions on tobacco industry advertising. The tobacco industry has traditionally expanded markets by targeting adolescents and young adults. The objective of this study was to determine whether and how the tobacco industry promotes cigarettes to adolescents in Argentina. Methods: We conducted a systematic search of tobacco industry documents available through the internet dated between 1995 and 2004 using standard search terms to identify marketing strategies in Argentina. A selected review of the four leading newspapers and nine magazines with reported high readership among adolescents was completed. The selected print media were searched for tobacco images and these were classified as advertisements if associated with a commercial product or as a story if not. Results: The tobacco industry used market segmentation as a strategy to target Argentinean consumers. British American Tobacco (BAT) undertook a young adult psychographic study and classified them as ‘‘progressives’’, ‘‘Jurassics’’ or ‘‘conservatives’’ and ‘‘crudos’’ or ‘‘spoiled brats’’. BAT marketed Lucky Strike to the ‘‘progressives’’ using Hollywood movies as a vehicle. The tobacco industry also targeted their national brands to the conservatives and linked these brands with ‘‘nationalistic values’’ in advertising campaigns. Philip Morris promoted Marlboro by sponsoring activities directed at young people and they launched the 10 cigarettes packet as a starter vehicle. Conclusions: The tobacco industry used psychographic segmentation of the population and developed advertising strategies focused on youth. Tobacco control researchers and advocates must be able to address these strategies in counter-marketing interventions.
Braun S, Mejia R, Ling PM, et al. Tobacco industry targeting youth in Argentina. Tobacco Control, 2008; v. 17, p. 111-117. Disponível em: https://tobaccocontrol.bmj.com/content/tobaccocontrol/17/2/111.full.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
Mesmo com a gama de informações disponíveis sobre os malefícios causados pela exposição contínua à nicotina, o tabaco ainda se encontra na segunda posição no ranking de drogas lícitas mais consumidas segundo o INCA. Esta pesquisa faz parte de um projeto maior que tem como tema central a implementação de atividades pedagógicas sobre tabagismo e adolescência, nas escolas do município de Londrina - PR, tendo como foco adolescentes com idades entre 14 e 20 anos. Os objetivos do trabalho foram identificar a causa do interesse dos jovens pelo hábito do tabagismo, assim como o interesse do adolescente fumante pelo consumo das diferentes formas do tabagismo (cigarro, narguilé e/ou cigarro eletrônico/vape) e quais as influências para o consumo do tabagismo entre adolescentes. Foi aplicado um questionário junto aos alunos do Ensino Médio, matriculados em escolas públicas da região periférica e central do município de Londrina/PR. Os resultados indicaram que 39,4% já tiveram interesse e já experimentaram uma das três formas de tabagismo (cigarro, narguilé e/ou cigarro eletrônico/vape), além disso, o hábito de fumar narguilé foi o que mais apareceu entre os estudantes. Ressalta-se que a escola, por suas características, torna-se um ambiente de excelência para realização de práticas educativas para prevenir o consumo de cigarro entre os adolescentes.
KLEIN, Tania Aparecida Silva; MÔNACO, Beatriz Nazo Nazo; SANTOS, Giovanna Ivy Prado; ZÕMPERO, Bruna Alves Silva; Andreia Freitas. Hábito de tabagismo entre adolescentes de escolas brasileiras. Revista Sustinere, Rio de Janeiro, set. 2021. v. 9, p. 509–531. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/sustinere/article/view/60177/39601. Acesso em: 28 abr. 2025.
O tabagismo é tratado como epidemia, responsável número um pelas mortes evitáveis no mundo, levando milhões de fumantes, inclusive fumantes passivos, a óbito anualmente. Também é considerado uma doença pediátrica, posto que a experimentação do cigarro inicia, em média, na faixa etária dos 16 anos, principalmente entre adolescentes do sexo masculino. Esta experimentação prematura pode estar vinculada à exposição de crianças e adolescentes ao tabaco, ao conviver com fumantes, ou pela própria exposição ao produto nos pontos de venda. Nesse contexto, outro aspecto alarmante é a crescente popularização dos DEF (Dispositivos Eletrônicos para Fumar), falsamente propagado como alternativa mais saudável ao cigarro tradicional, atualmente o produto derivado do tabaco mais comum entre os jovens, ainda que sua comercialização seja proibida no Brasil. Diante desse cenário, a presente pesquisa objetivou analisar a exposição dos produtos derivados de tabaco em pontos de venda localizados no entorno das escolas de ensino fundamental e médio, em Uberlândia - MG. Para tanto, foram selecionadas as cinco maiores escolas públicas, em relação ao número de estudantes matriculados, e foi realizada uma pesquisa por observação dos pontos de venda no entorno dessas escolas (até três quarteirões de distância). O roteiro de observação foi adaptado das pesquisas anteriormente conduzidas por Pereira e Oliveira (2014) e Feijó (2015). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Constatou-se que a exposição nos pontos de venda é ostensiva, mas sem diversificação de estratégias de comunicação (devido ao acirramento da legislação em vigor), frequentemente visível para crianças e predominantemente próxima a produtos atrativos para esse público. Durante a observação, não foram encontrados vapers, embora o pesquisador tenha sido direcionado para quem os vendia. Foi possível observar alguns adolescentese jovens utilizando esse produto na saída das escolas, mas não em número expressivo, o que pode indicar que muitos deles, mesmo sendo usuários, tenham receio ou constrangimento de usar os vapers em público, por serem menores de idade e por saberem se tratar de um produto ilegal. Sugere-se que pesquisas futuras possam trabalhar com essa ampliação do escopo e locais de observação, como terminais de ônibus, além de utilizar outras metodologias e abordar questões relevantes como a renda dos consumidores dos cigarros eletrônicos.
LIMA, Guilherme Henrique de. Incentivo ao tabagismo na infância e adolescência: Um estudo dos pontos de venda e do mercado ilegal. 2024. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/44166/1/IncentivoTabagism.... Acesso em: 28 abr. 2025.
O consumo de cigarros e das substâncias a ele agregadas pode trazer prejuízos não apenas à saúde dos usuários, mas, também, àquelas pessoas que, passivamente, absorvem os resíduos decorrentes da queima do produto. Em função disso, o tabagismo tem sido uma questão amplamente discutida, tanto no Brasil como em diversas partes do mundo. Esta pesquisa teve por objetivo geral descrever e analisar a percepção de fumantes e de não fumantes, residentes no estado de Minas Gerais, em relação às ações de marketing social implementadas pelos órgãos governamentais, visando à prevenção e ao desincentivo do hábito de fumar. Para responder a este objetivo, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: a) Identificar os fatores que motivam o início da utilização do tabaco; b) Identificar os grupos de referência que influenciam o uso do tabaco; c) Identificar qual a percepção dos fumantes e dos não fumantes sobre os efeitos fisiológicos do tabaco; d) Identificar qual a percepção dos fumantes e dos não fumantes sobre os efeitos sociais decorrentes do uso do tabaco; e) Analisar a percepção dos fumantes e dos não fumantes a respeito da legislação que inibe o ato de fumar; e f) Analisar a percepção dos fumantes e dos não fumantes acerca das campanhas antitabagistas realizadas pelo governo. A pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira, de abordagem qualitativa, e a segunda, quantitativa, permitindo a triangulação dos dados. A etapa qualitativa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, constituídas de 24 questões, aplicadas a 12 sujeitos, residentes no estado de Minas Gerais, com idades a partir de 18 anos. A partir dos resultados da pesquisa qualitativa, elaborou-se um questionário, constituído por 42 questões descritivas e sociodemográficas e 50 questões em escala Likert. Os questionários foram disponibilizados por meio físico e online. Obteve-se um total de 426 questionários coletados, que foram filtrados, chegando-se a uma amostra de 296 questionários válidos. Para a análise de conteúdo das entrevistas semiestruturadas, considerou-se as seguintes dimensões, que estão de acordo com a literatura correlata: motivação e grupos de referência, efeitos fisiológicos e sociais e campanhas. Na etapa quantitativa, os dados foram tabulados e submetidos à análise por meio de estatística descritiva e análise fatorial. O modelo da análise fatorial apresentou melhor ajuste com a extração de quatro fatores: saúde, aspectos sociais, grupo de referência, campanhas e ações impositivas. Com os resultados da pesquisa, foi possível inferir que os grupos de referência exercem significativa influência para que os sujeitos experimentem cigarros e tornem a prática um hábito. Em relação aos fatores fisiológicos, observou-se que os respondentes possuem conhecimentos sobre os malefícios causados pelo tabagismo, mas isso não é suficiente para que cessem o hábito de fumar. Segundo o discurso dos entrevistados, os fatores sociais não exercem forte influência para que parem de fumar, contudo, esses relatam que são discriminados em determinados ambientes. Sobre as campanhas governamentais, identificou-se que os apelos visuais, de forma isolada, não são eficientes para inibir o ato de fumar. Algumas das campanhas foram referidas como apelativas e pouco informativas. Ainda, alguns entrevistados disseram ignorar as mensagens antitabagismo, afirmando que são muito agressivas e que, às vezes, parecem falsas.
PEREIRA, Maria Izabel Ramos. Análise das estratégias de marketing social na prevenção e desincentivo do consumo de cigarro. 2015. Dissertação (Mestrado em Administração) - Centro Universitário UniHorizontes, Belo Horizonte, Minas Gerais, 2017. Disponível em: https://mestrado.unihorizontes.br/en/analise-das-estrategias-de-marketin.... Acesso em: 28 abr. 2025.
Where young people go, the tobacco industry follows. With marketing regulations restricting where and how it can advertise in traditional media, Big Tobacco has turned to digital environments. This exposes young people to harmful advertising that threatens to hook them on industry products.
BIG Tobacco goes where young people go: Online. STOP. [s.l.], [2025?]. Disponível em: https://exposetobacco.org/campaigns/digital-danger-online-tobacco/. Acesso em: 12 maio 2025.
As empresas de tabaco não estão desistindo de fisgar a próxima geração de fumantes—elas continuam direcionando o marketing de cigarros para os jovens, não importa o quanto o neguem. Mas, agora, elas também estão mirando os jovens com produtos novos e viciantes, como cigarros eletrônicos e produtos de tabaco aquecidos. Desenhos elegantes, sabores de doces, lojas de varejo estilosas, influenciadores de mídias sociais e patrocínios esportivos são todos parte da estratégia moderna da indústria para atrair jovens usuários ao vício. Elas dizem que esses produtos eletrônicos são mais seguros. Assim como disseram que os cigarros filtrados e “light” eram mais seguros, embora as evidências acabaram por provar que eles não eram menos prejudiciais do que os cigarros normais.
VÍCIO moderno: fisgando a próxima geração. STOP, [s.l.], 2025. Disponível em: https://exposetobacco.org/pt/vicio-moderno/. Acesso em: 12 maio 2025.
O uso de cigarros eletrônicos tem se expandido rapidamente entre jovens, impulsionado por estratégias de marketing agressivas, a ampla disponibilidade de sabores atrativos e a percepção equivocada de que representam uma alternativa segura ao tabagismo tradicional. No entanto, estudos recentes apontam preocupações significativas em relação aos impactos desse hábito na saúde e no comportamento dos adolescentes e jovens adultos. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre os efeitos do uso de cigarros eletrônicos na população jovem, com ênfase nos aspectos físicos, comportamentais e sociais. A revisão foi realizada nas bases de dados SciELO, PubMed e Lilacs, considerando artigos publicados entre 2013 e 2023. Os achados indicam que o consumo de cigarros eletrônicos pode levar à dependência de nicotina, com impacto no desenvolvimento neurológico, além de estar associado a doenças pulmonares, como a lesão pulmonar associada ao uso de produtos de vaping (EVALI). Além disso, há evidências de que o vaping pode influenciar mudanças comportamentais, incluindo aumento da impulsividade e maior predisposição ao uso de outras substâncias, como cigarros convencionais e drogas ilícitas. Diante desses riscos, conclui-se que medidas regulatórias mais rígidas, campanhas educativas e programas de prevenção são fundamentais para conter o crescimento desse hábito entre jovens. A restrição da comercialização, o controle da publicidade e a ampliação da fiscalização sobre a venda desses produtos são estratégias essenciais para reduzir os danos à saúde pública e evitar a normalização do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes.
SALES, Lucas Marques de Abreu; GOBIRA, David Magno; LUZ, Eduardo Feres; MAROSO, Mailine Mara Silva. Uso de cigarros eletrônicos entre jovens: implicações para a Saúde Pública. Lumen et Virtus, [s.l.], v. 16, n. 45, p. 937–946, 2025. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/3235/3997. Acesso em: 28 abr. 2025.
O presente estudo pretende avaliar a consciencialização dos adolescentes sobre o marketing dos cigarros eletrónicos, bem como, entender como é que as diversas estratégias de marketing impactam as percepções de risco do produto.
TORRE, Ana Marta Guimarães da. Qual o impacto das estratégias de marketing dos cigarros eletrónicos nos adolescentes em Portugal?. 2019. Dissertação (Mestrado em Marketing) - Universidade do Porto, Portugal, 2019. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/124753/2/370632.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.